Biden afirma que morte de Nasrallah é ‘medida de justiça para as suas vítimas’

‘Os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel de se defender do Hezbollah, do Hamas, dos houthis e de qualquer outro grupo terrorista apoiado pelo Irã’, completou

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2024 14h43 - Atualizado em 28/09/2024 14h44
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Mandel Ngan/AFP O presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre novas ações para proteger os trabalhadores e empresas americanas das práticas comerciais desleais da China, no Jardim das Rosas da Casa Branca, em Washington, DC Biden observou que ordenou ontem ao seu secretário de Defesa, Lloyd Austin, que aumentasse a posição de defesa das forças militares dos EUA na região do Oriente Médio

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste sábado (28) que a morte do líder do grupo xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio lançado por Israel contra o Líbano é “uma medida de justiça para as suas muitas vítimas, incluindo milhares de civis americanos, israelenses e libaneses”.“Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou, o Hezbollah, foram responsáveis ​​pela morte de centenas de americanos durante um reinado de terror que durou cerca de quatro décadas”, disse o presidente dos EUA em um comunicado divulgado pela Casa Branca, no qual reiterou o direito de Israel à autodefesa.

Segundo destacou Biden, o ataque que matou Nasrallah ontem no Líbano “ocorreu no amplo contexto do conflito que começou com o massacre do Hamas em 7 de outubro de 2023”. “Nasrallah, no dia seguinte, tomou a fatídica decisão de dar as mãos ao Hamas e abrir o que chamou de ‘frente norte’ contra Israel”, acrescentou o presidente americano. “Os Estados Unidos apoiam totalmente o direito de Israel de se defender do Hezbollah, do Hamas, dos houthis e de qualquer outro grupo terrorista apoiado pelo Irã”, completou.

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Biden observou que ordenou ontem ao seu secretário de Defesa, Lloyd Austin, que aumentasse a posição de defesa das forças militares dos EUA na região do Oriente Médio “para dissuadir a agressão e reduzir o risco de uma guerra regional mais ampla”. O presidente democrata ressaltou que seu objetivo é a desescalada dos conflitos na Faixa de Gaza e no Líbano “através de meios diplomáticos”, e como exemplo citou os esforços para dar um respiro a ambos os enclaves que marcaram a agenda da Assembleia Geral da ONU.

“Em Gaza, temos buscado um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo e a libertação de reféns. No Líbano, estamos negociando um acordo que permita que as pessoas sejam devolvidas em segurança às suas casas em Israel e no sul do Líbano”, detalhou. “É hora de estes acordos serem fechados, de as ameaças a Israel serem eliminadas e de a ampla região do Oriente Médio ganhar uma maior estabilidade”, concluiu Biden.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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