Biden apoia pedidos do Brasil e Colômbia para novas eleições na Venezuela

Segundo os EUA, entidade eleitoral venezuelana ‘ficou aquém de tomar medidas básicas de transparência e integridade e não seguiu disposições legais e regulatórias nacionais’

  • Por Jovem Pan
  • 15/08/2024 20h14
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EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS O presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre uma troca de prisioneiros com a Rússia na Sala de Jantar de Estado da Casa Branca em Washington, DC, EUA, 1º de agosto de 2024. O jornalista russo-americano Alsu Kurmasheva, o repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, o ex-fuzileiro naval dos EUA Paul Whelan e o dissidente político Vladimir Kara-Murza estão a ser libertados como parte de um acordo com a Rússia em troca de um assassino russo condenado por homicídio na Alemanha e outros presos nos EUA e noutros países. A troca inclui pelo menos duas dezenas de pessoas, o que representa a maior troca de prisioneiros com o Ocidente desde a Guerra Fria. O presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre uma troca de prisioneiros com a Rússia na Sala de Jantar de Estado da Casa Branca em Washington, DC, EUA, 1º de agosto de 2024. O jornalista russo-americano Alsu Kurmasheva, o repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, o ex-fuzileiro naval dos EUA Paul Whelan e o dissidente político Vladimir Kara-Murza estão a ser libertados como parte de um acordo com a Rússia em troca de um assassino russo condenado por homicídio na Alemanha e outros presos nos EUA e noutros países. A troca inclui pelo menos duas dezenas de pessoas, o que representa a maior troca de prisioneiros com o Ocidente desde a Guerra Fria.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse, nesta quinta-feira (15), apoiar os pedidos do Brasil e da Colômbia por novas eleições na Venezuela, uma ideia criticada pela líder da oposição, que acredita ter derrotado o presidente Nicolás Maduro no pleito celebrado no mês passado. Perguntado por um repórter no Jardim Sul da Casa Branca se ele apoia a realização de novas eleições na Venezuela, Biden respondeu, “Eu apoio”. Mais cedo, o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, tinha se recusado a comentar especificamente o pedido de novas eleições, mas reiterou as preocupações americanas sobre a conduta na votação. A entidade eleitoral da Venezuela “ficou aquém de tomar medidas básicas de transparência e integridade e não seguiu disposições legais e regulatórias nacionais”, disse Patel aos repórteres. Patel se referiu a um relatório recente de especialistas da ONU, que concordaram em que “não há precedente para um anúncio tal de resultado eleitoral sem a publicação deste tipo de detalhes e registros e, portanto, é por isso que continuamos pressionando”.

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*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Américo

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