Blinken inicia viagem ao Oriente Médio em meio a escalada de violência na região

Até esta terça-feira, secretário de Estado dos EUA deverá se reunir com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que encabeça a coalizão mais à extrema-direita e religiosa da história de Israel

  • Por Jovem Pan
  • 30/01/2023 05h46 - Atualizado em 30/01/2023 08h36
Susan Walsh / POOL / AFP - 01/02/2022 Antony Blinken Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, desembarcou neste domingo, 29, no Cairo, capital do Egito, para iniciar uma viagem pelo Oriente Médio com passagem ainda por Israel e Cisjordânia, em meio a escalada de violência na região. A agência estatal de notícias do Egito “Mena” informou que Blinken chegou para uma visita de dois dias, em que se reunirá com o presidente do país, Abdelfatah al Sisi, e com o ministro das Relações Exteriores egípcio, Sameh Shukri. O principal objetivo dos encontros, segundo o veículo oficial de comunicação, é “impulsionar a parceria estratégica entre os dois países”. A visita do chefe da diplomacia dos EUA também pretende abordar como “reforçar a segurança e a paz na região” do Norte da África e Oriente Médio, especialmente, na Líbia e Sudão, país envolto em processo político para colocar fim a um golpe de Estado que acabou com a transição democrática.

As informações da “Mena”, contudo, não indicam se o Egito – mediador histórico entre Israel e Palestina – abordará a escalada de violência na região. Na última quinta-feira, 26, uma incursão militar na Cisjordânia terminou com 11 palestinos mortos. Nos dias seguintes, dois ataques em Jerusalém Oriental tiveram saldo de sete israelenses sendo vitimados. Depois de deixar o Cairo, Blinken visitará até terça-feira, 31, Jerusalém e Cisjordânia. Em Israel, está prevista uma reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que encabeça a coalizão mais à extrema-direita e religiosa da história da nação. No Twitter, Blinken postou que a viagem à região pretende “promover os direitos humanos e fortalecer a segurança regional e global”.

*Com informações da EFE

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