Brasil e mais 16 países fazem apelo ao Hamas para que liberte os reféns

Estima que 132 pessoas permanecem sob controle do grupo islâmico, mas a inteligência israelense acredita que cerca de 30 tenham morrido

  • 23/04/2024 18h28 - Atualizado em 23/04/2024 18h44
EFE/EPA/KENA BETANCUR Manifestação marca 6 meses de Guerra entre Israel e Hamas Nova York (Estados Unidos), 04/07/2024.- Familiares de reféns seguram fotos durante uma manifestação que marca o aniversário de seis meses dos ataques do Hamas a Israel, perto da sede das Nações Unidas em Nova York, Nova York, EUA, 7 de abril de 2024. Israel completa seis meses desde os ataques de 7 de outubro, já que 134 reféns ainda estão mantidos em cativeiro em Gaza, de acordo com as IDF israelenses. Mais de 33.000 palestinos e mais de 1.450 israelenses foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino e as Forças de Defesa de Israel (IDF), desde que militantes do Hamas lançaram um ataque contra Israel a partir da Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023, e as operações israelenses em Gaza e a Cisjordânia que o seguiu. (Nova York) EFE/EPA/KENA BETANCUR
O presidente Lula assinou nesta terça-feira (23) um apelo ao grupo terrorista Hamas para que liberte imediatamente os reféns capturados em Israel, no ataque de 7 de outubro do ano passado. “Apelamos pela libertação imediata de todos os reféns do Hamas, que se encontram detidos em Gaza há mais de 200 dias. Entre eles estão os nossos próprios cidadãos”, diz o texto, divulgado pelo Palácio do Planalto. “O destino dos reféns e da população em Gaza, que estão protegidos pelo direito internacional, é motivo de preocupação internacional”. O documento foi assinado por 17 países que têm cidadãos mantidos em cativeiro, na rede de túneis na Faixa de Gaza. Além do Brasil, endossaram o apelo a Alemanha, Argentina, Áustria, Bulgária, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Polônia, Portugal, Romênia, Reino Unido, Sérvia e Tailândia. Israel não assinou a declaração conjunta.
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O gesto do governo Lula era uma cobrança da diplomacia israelense, que defendia nos bastidores que Lula intercedesse até mesmo junto ao Irã em prol da libertação dos reféns. Estima-se que 132 reféns ainda estão sob controle do Hamas, mas a inteligência israelense acredita que cerca de 30 tenham morrido. O brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos, está entre os capturados. A guerra entre Israel e Hamas completou nesta terça 200 dias e alguns tentativas de cessar-fogo já foram discutidas, porém, as partes não entram em um acordo. Israel rejeita qualquer acordo de trégua que não inclua a ordem de libertação de todos os reféns, já o Hamas pede pelo fim das ofensivas imediatamente.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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