Brasileiro é preso ao lado de colombianos suspeitos de garimpo ilegal na Venezuela

Autoridades intensificam vigilância nas áreas de mineração de Amazonas e Bolívar com o objetivo de erradicar grupos irregulares que extraem riquezas da terra

  • Por Jovem Pan
  • 13/06/2023 05h39 - Atualizado em 13/06/2023 05h41
Reprodução/Facebook/Venezuela, te extraño Parque na Venezuela Prisão aconteceu no Parque Nacional Yapacana, localizado no sul da Venezuela

Um brasileiro foi preso, na Venezuela, ao lado de cinco colombianos suspeitos de “garimpagem ilegal, permanência arbitrária e ocupação ilegal” em um parque nacional, localizado no sul do país. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 12, pelo comandante estratégico operacional das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), Domingo Hernández Lárez. “No Parque Nacional Yapacana foram apreendidos cinco cidadãos de nacionalidade colombiana e um cidadão brasileiro, dedicados à depredação ambiental, destruição da natureza e dos ecossistemas de terras venezuelanas, consideradas zonas de segurança e defesa nacional sob administração especial”, disse o militar em mensagem postada em sua conta no Twitter, onde mostrava fotos dos detidos. Hernández Lárez relatou a destruição de um acampamento usado para garimpo ilegal, também dentro do Parque Yapacana, embora não tenha esclarecido se foi nesse procedimento que ocorreram as detenções. Ele garantiu que o espaço está nas mãos de “grupos criminosos liderados por terroristas ambientais” que “promovem desde Inírida, na Colômbia, a derrocada do ecossistema”. Durante a operação, os militares destruíram dois martelos e um motor elétrico, duas carcaças de turbina, uma broca, 40 metros de cabo coaxial, duas usinas portáteis e duas motocicletas, entre outros materiais. Nos últimos anos, as autoridades venezuelanas intensificaram a vigilância nas áreas de mineração de Amazonas e Bolívar com o objetivo de erradicar grupos irregulares que extraem riquezas da terra, o que tem levado a confrontos armados e prisões.

*Com informações da EFE.

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