Brasileiro é preso na Indonésia com cocaína líquida escondida em itens pessoais

Imigrante foi detido pela polícia local, que identificou a presença da droga no interior de frascos de shampoo e enxaguante bucal, e deverá ser condenado à prisão perpétua ou pena de morte

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2023 20h52 - Atualizado em 02/03/2023 21h54
Divulgação/Governo da Indonésia Indonesia Com traje laranja, brasileiro detido com cocaína líquida na Indonésia deverá ser condenado à morte ou a prisão perpétua

Um brasileiro, que não teve seu nome revelado, foi preso por policiais da Indonésia na última quarta-feira, 1º, após tentar entrar com dois litros de cocaína líquida no país, segundo autoridades locais. Ao ser detido, o imigrante confessou que levava a droga junto com materiais de itens pessoais – dentro de potes de shampoo e enxaguantes bucais. Agora, ele deverá ser condenado à pena de morte ou à prisão. Em uma entrevista coletiva convocada pelo chefe da alfândega, Gatot Sugeng Wibowo, o servidor local explicou que ele foi pego durante uma ação de inspeção realizada em um grupo de brasileiros que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Soekarno-Hatta. Por estar na forma líquida e em frascos de plástico, a polícia teve dificuldade de identificar a droga. O primeiro teste, inclusive, deu negativo. Seu comportamento durante a inspeção, considerado agressivo, foi fator determinante para que houvesse uma inspeção mais rigorosa. No segundo teste realizado, o resultado foi positivo para cocaína. “Sabe-se que o G.P.S. não tem emprego permanente. Ele disse que veio passar férias em Bali. Ele também confessou que lhe foi solicitado trazer a cocaína líquida por meio de uma rede de tráfico da América Latina e do Oriente Médio, grupo que ele iria procurar na chegada à Indonésia”, afirmou Gatot. De acordo com a polícia local, o brasileiro chegou no aeroporto às 7h30 da manhã junto de uma mochila, uma maleta e uma prancha de surfe. Em uma das bagagens estavam seis embalagens de itens de higiene pessoal, com 2.030 ml de um líquido, cuja coloração era transparente. Por fim, o exame de detecção informou que, dentro dos objetos, encontravam-se narcóticos tipo um, cocaína, e uma camada de glicerol químico, substância usada como agente aglutinante.

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