Busca por submersível desaparecido perto do Titanic entra em fase crítica com esgotamento da reserva de oxigênio

A Guarda Costeira dos Estados Unidos mantém o otimismo, mas a situação é considerada cada vez mais complicada para os passageiros

  • 22/06/2023 09h21 - Atualizado em 22/06/2023 09h36
EFE/EPA/PETTY OFFICER 3ª CLASSE LOGAN KACZMAREK Captura de quadro de um vídeo distribuído pela Guarda Costeira dos EUA mostrando vigilantes coordenando esforços de busca no Centro de Comando do Primeiro Distrito para encontrar o submersível Vigilante coordenando esforços de busca para encontrar o submersível

A grande operação de busca do submersível Titan, desaparecido no domingo, com cinco pessoas a bordo quando seguia para a área dos destroços do Titanic, no Atlântico Norte, entra nesta quinta-feira, 22, em uma fase crítica porque as reservas de oxigênio podem acabar em algumas horas. A Guarda Costeira dos Estados Unidos mantém o “otimismo”, mas a situação é considerada cada vez mais complicada para os passageiros do pequeno submersível de águas profundas da empresa privada OceanGate Expeditions, com oxigênio de emergência para 96 horas. O anúncio na quarta-feira, 21, da detecção de ruídos subaquáticos por aviões P-3 canadenses na área de busca aumentou as esperanças e orientou a equipe internacional de resgate marítimo enviada ao local. “Não sabemos o que são os ruídos”, afirmou o porta-voz da Guarda Costeira americana, o capitão Jamie Frederick.

A comunicação com o pequeno submersível Titan foi perdida no domingo, quase duas horas depois de o equipamento iniciar a descida em direção ao que restou do famoso transatlântico Titanic, a quase 4.000 metros de profundidade e a cerca de 600 quilômetros de Terra Nova, no Atlântico Norte. Viajam no submersível o bilionário e aviador britânico Hamish Harding, presidente da empresa de jatos particulares Action Aviation; o empresário paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente do conglomerado Engro, e seu filho Suleman; o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions, a companhia que opera o Titan, que cobra US$ 250.000 (aproximadamente R$ 1,2 milhão) por turista.

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