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Cardeal francês condenado por encobrir abusos é absolvido

Lyon (France).- (FILE) Cardinal Philippe Barbarin arrives for a press conference after being convicted of helping covering up sex abuse and being handed a six-month suspended jail term at the Maison du Diocese, in Lyon, France, 07 March 2019 (reissued 30 January 2020). Cardinal Philippe Barbarin has been acquitted on 30 January 2020 by the Appeal Court of Lyon. Barbarin was charged with failing to report a priest who abused boy scouts in the 1980s and 90s. (Francia) EFE/EPA/ALEX MARTIN

Philippe Barbarin, cardeal e arcebispo de Lyon, condenado em primeira instância a seis meses de prisão por encobrir casos de pedofilia na diocese, foi absolvido pela justiça francesa após recurso. Ele chegou a apresentar sua renúncia ao Papa Francisco após a condenação, em março de 2019, mas o líder da igreja católica recusou o pedido e preferiu aguardar o resultado do pedido de revisão.

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O religioso, de 69 anos, foi acusado de ter ocultado os abusos e estupros cometidos pelo clérigo Bernard Preynat entre 1971 e 1991, cuja sentença em outro julgamento será proferida em 16 de março.

Em primeira instância, o Tribunal Correcional de Lyon considerou que ele havia ocultado os fatos para “preservar a instituição”, e decidiu contra Barbarin, um dos clérigos mais influentes da França. A sentença foi classificada como simbólica e bem recebida pelas associações de vítimas.

Barbarin é amigo pessoal de Francisco, e deu um passo atrás em sua trajetória na Igreja. Embora a renúncia não tenha sido aceita, ele se afastou da linha de frente do trabalho pastoral e deu a impressão que não voltaria a liderar a diocese de Lyon, independentemente do resultado do recurso.

Advogado do arcebispo, Andre Soulier se disse satisfeito com a absolvição. Para a defesa, Barbarin, que não compareceu ao tribunal, não poderia “expurgar todos os pecados cometidos” na instituição, e que o cardeal havia sido transformado em um “bode expiatório”.

* Com informações da EFE.

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