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Chefe da OEA não descarta intervenção militar na Venezuela para ‘restaurar a democracia’

Presidente da Venezuela Nicolás Maduro durante evento de fechamento de campanha em Caracas

Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), visitou a fronteira da Colômbia com a Venezuela e, ao comentar a crise que atinge o país comandado por Nicolás Maduro, não descartou uma possível intervenção militar – ideia lançada anteriormente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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“Com respeito a uma intervenção militar para derrubar Maduro, não devemos descartar nenhuma opção. O que esse regime está cometendo são crimes contra a humanidade, a violação dos direitos humanos e o sofrimento das pessoas no êxodo induzido, que está impulsionando ações diplomáticas em primeiro lugar, mas não devemos descartar nenhuma ação”, disse à imprensa, denunciando a “ditadura socialista”.

Em julho deste ano, fontes próximas a Trump afirmaram que o presidente chegou a perguntar a Michel Temer se ele tinha certeza de que não queria uma “solução militar” para a crise da Venezuela. Foi num jantar ocorrido em setembro de 2017, em Nova York, na véspera da assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Além do brasileiro, outros convidados eram o então presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, o presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, e a vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti. A mesma pergunta foi feita a todos, segundo relatou ao jornal O Estado de S. Paulo uma pessoa que estava presente, e a resposta de que a ação estava “totalmente fora de cogitação” foi unânime.

Com informações do Estadão Conteúdo

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