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Chega a 656 o total de mortos após passagem de ciclone pela África

EPA6437. BEIRA (MOZAMBIQUE), 19/03/2019.- Vista aérea de la destrucción en la zona Praia Nova de la localidad de Beira (Mozambique) por el paso del ciclón Idai el pasado 15 de marzo. La cuarta ciudad más grande de Mozambique, Beira, ha quedado destruida en un 90 % a causa del paso del ciclón Idai, informó este lunes la Federación Internacional de la Cruz Roja (FICR), en referencia a un desastre natural que ha causado en los últimos días cerca de 200 muertos en el suroeste de África. EFE/Denis Onyodi-Federación Internacional de Cruz Roja (IFRC) CRÉDITO OBLIGATORIO: IFRC FOTO CEDIDA/SOLO USO EDITORIAL/PROHIBIDA SU VENTA

O número total de mortos pela passagem do ciclone Idai pelo sudeste da África subiu para 656, com 750 mil afetados em Moçambique e Zimbábue, os países mais atingidos pela catástrofe, de acordo com novo balanço divulgado pelas autoridades.

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Em Moçambique, segundo dados apresentados neste domingo (24) pelo Instituto Nacional de Gestão de Emergências (INGC), já são 446 mortos. Quase 110 mil pessoas foram resgatadas de áreas muito afetadas pelos fortes ventos e chuvas trazidos pelo Idai.

As últimas vítimas foram localizadas no distrito de Nhamatanda, onde uma inundação surpreendeu milhares de pessoas no último dia 16 de março, destruindo boa parte da principal estrada que ligava a região do resto do país.

A cidade de Beira, a terceira maior de Moçambique, ficou totalmente sem comunicação. O INGC também elevou o número de pessoas diretamente afetadas para 518 mil. Entre elas estão os resgatados pelas equipes de emergência locais e internacionais.

Já os governos do Zimbábue e de Malawi elevaram o número de mortos na tragédia para 154 e 56, respectivamente. Desta forma, o balanço parcial nos três países mostra que 656 pessoas perderam a vida devido à passagem do ciclone pelo sudeste da África.

“Espera-se que o número total [de mortos] aumente à medida que áreas que estão incomunicáveis passem a ser acessíveis”, explicou o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

A passagem do Idai afetou 250 mil pessoas no Zimbábue, sobretudo nos distritos de Chimanimani e Chipinge, de acordo com a ONU. Segundo a Organização Internacional de Migrações, há 500 pessoas desaparecidas em Rusit Valley, em Chimanimani.

*Com informações da EFE

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