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China afirma que não iniciará guerra comercial com os EUA

Vista da terceira sessão plenária do 13º Congresso Nacional do Povo, em Pequim, na Grande Casa do Povo

A China declarou neste domingo que não iniciará uma guerra comercial com os Estados Unidos, mas prometeu defender seus interesses nacionais diante do crescente protecionismo norte-americano.

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“Não há vencedores em uma guerra comercial, e isso traria desastre para nossos dois países e para o resto do mundo”, disse o ministro do Comércio, Zhong Shan, em declaração durante sessão parlamentar anual da China.

“A China não deseja isso, não iniciará uma guerra comercial, mas podemos lidar com qualquer desafio e defenderemos resolutamente os interesses do nosso país e do nosso povo”, afirmou.

Foi a última declaração de Pequim sobre “problemas no comércio e cooperação econômica com os EUA”, aludindo ao plano do presidente Donald Trump de impor tarifas pesadas sobre o aço e o alumínio importados. Na última quinta-feira (08), foram anunciadas tarifas de 25% ao aço importado e 10% ao alumínio, com isenção temporária para Canadá e México.

No passado, líderes chineses chegaram a ameaçar eventuais barreiras comerciais com retaliações, mas ainda não foram tomadas medidas diretas após o anúncio da Trump.

Citando pesquisadores chineses, Zhong disse que os EUA estão exagerando seu déficit comercial com a China em cerca de 20% a cada ano. Ele não deu detalhes sobre como esse número foi atingido, mas os governos dos EUA e da China divulgam números muito diferentes do comércio, já que Pequim conta apenas o primeiro porto para o qual os bens vão em vez do seu destino final.

Os EUA relataram um déficit de US$ 375 bilhões com a China no ano passado, e mesmo com uma redução de 20%, ainda seria um das maiores déficits comerciais dos norte-americanos com qualquer país. Fonte: Associated Press.

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