Com avanço da Covid-19, Europa endurece medidas de combate à pandemia
França e Espanha são os países com maior alta de casos; Reino Unido monitora subida dos números
A progressão exponencial dos casos de coronavírus na Europa está fazendo com que o continente endureça suas regras de distanciamento social mais uma vez. A partir de hoje, a utilização de máscaras se tornou obrigatória em todos os espaços públicos, incluindo calçadas, em Paris e região metropolitana. A capital francesa entrou na lista das chamadas zonas vermelhas – locais onde a Covid-19 está circulando em grande número. O número de zonas vermelhas na França saltou de dois para 21 nesta semana e o primeiro-ministro local, Jean Castex, declarou que o Covid-19 está ganhando terreno outra vez. Nas palavras de Castex: há um ressurgimento inegável da epidemia em território francês. Crianças a partir dos onze anos de idade também terão que utilizar máscaras nas escolas com a retomada das aulas presenciais.
Na Espanha, principal foco de Covid-19 neste momento aqui na Europa, as máscaras serão obrigatórias para crianças a partir de seis anos. A Ucrânia, que registrou cerca de 2.500 novos casos de coronavírus ontem, decidiu fechar suas fronteiras para visitantes estrangeiros. Aqui no Reino Unido os casos de Covid-19 também começaram a crescer de forma significativa. O país registrou ontem pouco mais de 1.500 novos casos, no maior crescimento diário desde junho. Neste momento, os britânicos registram taxa de 22 casos por grupo de 100 mil habitantes. Ainda é uma taxa bem menor que a da Espanha, que tem 191.9 casos por 100 mil habitantes, e França com 70. Mas acima da Alemanha com 20 e da Itália que tem 17 contaminados a cada 100 mil pessoas.
Por fim, os britânicos também diminuíram hoje a lista de países considerados seguros para viajar sem necessidade de quarentena na volta. Suíça, República Tcheca e Jamaica foram retirados do grupo de países isentos do isolamento de 14 dias e com isso as opções de viagens por aqui vão ficando cada vez mais restritas de novo, o que é uma péssima notícia para as indústrias do turismo e da aviação civil.
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