Comitê aprova acusações e autoriza votação do impeachment de Trump

A audiência desta sexta-feira (13) foi o primeiro passo para o impeachment do líder americano. Nas próximas semanas, os parlamentares devem colocar o caso em votação

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2019 13h54
EFE O presidente dos Estados Unidos Donald Trump

O Comitê Jurídico da Câmara dos Representantes aprovou nesta sexta-feira (13) as acusações contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, liberando o prosseguimento do processo de impeachment para o voto dos parlamentares.

As imputações de abuso de poder e obstrução ao Congresso contra o mandatário receberam 23 votos favoráveis e 17 contrários.

O Congresso investigou se Trump teria vinculado um financiamento à Ucrânia, em troca de o presidente do país do Leste Europeu, Volodimir Zelenski, abrir uma investigação contra o ex-vice-presidente americano Joe Biden e o filho dele.

O presidente dos EUA já atacou a decisão do Comitê Jurídico através de mensagem no Twitter: “Como podem acusar alguém que não fez nada errado”.

“Construímos a melhor economia da história do país, reconstruímos as nossas forças armadas, cortamos impostos e as regulações, criamos empregos, empregos, empregos e muito mais”, pontuou Trump.

Os deputados republicanos, que são minoria na Câmara dos Representantes, usaram estratégias de retardamento durante uma prolongada audiência realizada nesta quinta, como parte dos esforços para impedir a aprovação das acusações contra o presidente, que devido a maioria democrata, já era dada como certa.

A audiência desta sexta foi a última de um processo que durou quase três meses e foi o primeiro passo no processo do impeachment. Provavelmente, na próxima semana, os parlamentares da câmara baixa darão o segundo passo, com a votação do caso.

“Foram dias muito longos de consideração dos artigos. Quero que os membros dos dois partidos pensem no que aconteceu nos últimos dias e consultem suas consciências antes de dar os votos finais”, afirmou o presidente do Comitê Jurídico, o democrata Jerrold Nadler, representante de Nova York.

*Com informações da EFE

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