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Coreia do Norte considera novas sanções americanas “um ato de guerra”

Kim Jong-un é o presidente da Coreia do Norte, país que recebeu uma dura sanção da ONU devido ao lançamento de mísseis balísiticos intercontinentais

Ao mesmo tempo em que concordou em iniciar um diálogo com os Estados Unidos, a Coreia do Norte publicou uma nota neste domingo na qual diz considerar as novas sanções impostas por Washington sobre o regime de Kim Jong-un “um ato de guerra”.

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Em comunicado publicado pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA, o Ministério das Relações Exteriores disse que os EUA estão tentando trazer “outra nuvem negra de confronto e guerra sobre a Península da Coreia ao anunciar enormes sanções”.

Na última sexta-feira (23), o Departamento do Tesouro americano anunciou novas punições contra a Coreia do Norte que afetam 27 entidades e 28 embarcações, sob a premissa de prejudicar as exportações e isolar ainda mais o país.

Mais cedo, o responsável pelas relações intercoreanas do Partido Trabalhista da Coreia do Norte, o general Kim Yong-chol, disse que o regime estaria disposto a dialogar com os EUA. A sinalização acontece em meio aos Jogos Olímpicos de Inverno sediados na cidade sul-coreana PyeonChang, que tiveram a participação da Coreia do Norte de última hora. O evento terminou neste domingo e contou com a presença da filha mais velha do presidente americano, Donald Trump, e do general Kim Yong-chol.

“Se os EUA ignorarem nossos sinceros esforços de melhorar as relações intercoreanas (…) e insistirem em nos provocar, teremos uma mão firme e lidaremos com isso da nossa própria maneira de reação”, aponta a nota. “Se as tensões na Península da Coreia ficarem à beira da guerra graças às ações inconsequentes nos EUA, todas as consequências catastróficas resultantes disso serão atribuídas aos EUA”.

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