Coreia do Norte faz novos 130 disparos de artilharia próximo à fronteira com Coreia do Sul

Exercícios militares acontecem depois de Seul, Washington e Tóquio anunciarem a imposição de novas sanções contra o regime de Pyongyang

  • Por Jovem Pan
  • 05/12/2022 09h51
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KCNA via REUTERS coreia do norte responde coreia do sul Testes de mísseis da Coreia do Norte

Nesta segunda-feira, 5, a Coreia do Norte realizou 130 disparos de artilharia em águas próximas à fronteira com a Coreia do Sul, informou o exército de Seul, que também está realizando manobras militares com armas de fogo reais em regiões limítrofes com o apoio dos Estados Unidos. As forças norte-coreanas executaram os disparos com o que se acredita terem sido lançadores múltiplos, a partir das províncias de Kangwon e Hwanghae, a partir das 14h59 locais [3h59 da madrugada no horário de Brasília], segundo aponta comunicado do Estado Maior Conjunto (JCS) do Sul. Os projéteis de artilharia foram parar em águas junto às fronteiras marítimas que as duas Coreias delimitaram em um acordo militar firmado em 2018, no qual se comprometiam a evitar manobras e exercícios com fogo real nas áreas determinadas, conforme indica o JCS. O exército sul-coreano exigiu que o Norte encerre a “provocação”, a partir de mensagens enviadas através de canais de comunicação abertos com o país vizinho. A corporação garante estar monitorando os movimentos de Pyongyang e reforçando sua preparação militar diante de qualquer contingência.

As forças de Seul também anunciaram nesta segunda que realizarão manobras com fogo real, que incluirão lança-foguetes e outros ativos, em unidades fronteiriças. As atividades devem ocorrer ocorrer até  quarta-feira, 7. Os novos exercícios do Norte acontecem depois que Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos anunciaram na semana passada a imposição de novas sanções contra o regime de Pyongyang, que afetam indivíduos e entidades ligados ao desenvolvimento de armas de destruição de massa. As medidas foram adotadas após o lançamento norte-coreano de um míssil balístico intercontinental (ICBM), em 18 de novembro, e em um momento de grande tensão, pelo número recorde de testes com armas feitos pelo Norte neste ano.

*Com informações da EFE

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