Coronavírus: FMI aprova alívio em dívidas de 25 países
Brasil não está incluso; a maioria dos beneficiários fica na África
A direção executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou nesta segunda-feira (13) um alívio imediato nas dívidas de 25 países-membros com o objetivo de amenizar o impacto econômico da pandemia de coronavírus.
Esses países receberão ajuda financeira de um fundo para catástrofes, e assim poderão cumprir as suas obrigações com o FMI durante, pelo menos, os próximos seis meses.
A maioria dos países beneficiários está na África: Benim, Burkina Faso, República Centro-Africana, Chade, Comores, República Democrática do Congo, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Madagascar, Malawi, Mali, Moçambique, Níger, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa e Togo, além de Afeganistão, Haiti, Nepal, Ilhas Salomão, Tadjiquistão e Iêmen.
Este fundo de auxílio, chamado Fundo para o Alívio e a Contenção de Catástrofes (CCRT, em inglês), tem um valor inicial de US$ 500 milhões e é financiado por doações dos países-membros.
O Reino Unido contribuiu com US$ 185 milhões, e o Japão com US$ 100 milhões, enquanto China e Holanda também se comprometeram a fazer doações.
A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, afirmou em comunicado que o fundo concede assistência aos “membros mais pobres e mais vulneráveis para cobrir as suas obrigações com o FMI durante uma fase inicial ao longo dos próximos seis meses”.
“Vai ajudá-los a canalizar mais dos seus escassos recursos financeiros para os esforços vitais de emergência médica e outros esforços de socorro”, afirmou.
Georgieva pediu para que outros países também contribuam com recursos, de modo que o período de redução da dívida possa ser alargado do atual período de seis meses para dois anos.
* Com EFE
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