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Defesa Civil portuguesa confirma 27 mortes em incêndios no país

Homens tentam proteger o gato de incêndio em Vieira de Leiria, Portugal

Pelo menos 27 pessoas morreram nos incêndios que atingem as regiões central e norte de Portugal desde ontem, segundo um balanço provisório atualizado nesta segunda-feira pela porta-voz da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Patrícia Gaspar.

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Além das mortes, 51 pessoas ficaram feridas e 15 delas estão em estado grave, acrescentou Patrícia em uma entrevista coletiva de imprensa.

A porta-voz admitiu que os dados não são definitivos, já que a Autoridade Nacional de Proteção Civil ainda não dispõe de todas as informações, pois há lugares aos quais as autoridades ainda não tiveram acesso, mas disse que não espera um aumento no número de mortos.

As mortes foram registradas nos distritos de Coimbra, Guarda, Castelo Branco e Viseu, todos no centro do Portugal, que, junto com o norte, concentrou a maior parte dos mais de 500 focos de incêndio no país.

Segundo a porta-voz da Defesa Civil, o número de focos ativos chega a 145 em todo o país.

Neste momento, mais de 4 mil bombeiros estão lutando contra as chamas com o apoio de 1.289 veículos terrestres e mais de 200 militares, que se esforçam para proteger várias aldeias que ainda estão em risco.

A situação mais complicada está no município de Lousã, no distrito de Coimbra, mas a evolução das chamas também preocupa nas localidades de Alcobaça, no distrito de Leiria, e no Vale de Cambra, em Aveiro.

As autoridades portuguesas mantêm o alerta vermelho para o risco de incêndio em todo o país até o fim do dia, momento para o qual as previsões meteorológicas indicam uma queda mais acentuada das temperaturas, o que poderia facilitar a luta contra o fogo.

Esta nova onda de incêndios acontece quatro meses depois da tragédia que atingiu a localidade de Pedrógão Grande, no centro do país, onde as chamas provocaram a morte de 64 pessoas e deixaram mais de 250 feridas.

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