Jovem Pan
Publicidade

Democratas querem investigação própria após divulgação de relatório Mueller

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Desde a divulgação do relatório Mueller na última quinta-feira, 21, os democratas deixaram em aberto a possibilidade de um pedido de impeachment, mas disseram que precisam concluir sua própria investigação sobre o caso. A principal acusação que pesa sobre o presidente Donald Trump agora é obstrução à justiça – o relatória cita onze potenciais tentativas de obstrução por parte de Trump ou de seu partido.

Publicidade
Publicidade

Neste domingo, 20, líderes democratas disseram que vão fazer a própria análise do caso. No entanto, alas do partido divergem sobre a questão do impeachment.

A senadora Elizabeth Warren, por exemplo, possível candidata à Casa Branca, quer o impeachment, assim como o ex-secretário de Habitação, Julián Castro, que disse na sexta-que era “perfeitamente razoável” seguir essa via agora.

O governador de Washington, Jay Inslee, e o deputado Eric Swalwell, da Califórnia, também disseram que o impeachment não deveria ser retirado da mesa.

O senador Cory Booker diverge da opinião dos colegas.

Muitos, incluindo o senador Bernie Sanders, dizem que as investigações do Congresso devem continuar. Pete Buttigieg, prefeito de South Bend, Indiana, diz que o árbitro final deve ser o eleitor.

Pré-candidatos presidenciais ainda elaborando uma resposta ao relatório, em meio a preocupações de que a questão poderia ter efeito inesperado sobre eleitores indecisos e abafar suas agendas mais amplas.

Para a Reuters, o presidente do Conselho do Comitê Judiciário da Câmara, Jerrold Nadler, disse que os democratas vão fazer pressão sobre as diversas investigações em andamento contra Trump, e que irão “até onde as evidências levarem”.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicidade
Publicidade