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Embaixador da Venezuela na ONU defende Maduro: ‘Tentativa de governo fantoche fracassou’

VEN02. CARACAS (VENEZUELA), 18/07/2017.- El ministro de Relaciones Exteriores de Venezuela, Samuel Moncada, realiza declaraciones ante los medios de comunicación hoy, martes 18 de julio de 2017, en Caracas (Venezuela). El Gobierno del presidente venezolano, Nicolás Maduro, anunció hoy el inició de un proceso de revisión "profunda" de sus relaciones con EE.UU., luego de que la Casa Blanca amenazará al país con "fuertes y prontas" sanciones económicas de concretarse la Asamblea Nacional Constituyente. EFE/Miguel Gutiérrez

O embaixador da Venezuela na ONU, Samuel Moncada, afirmou na tarde desta terça que o país se encontra em perfeita normalidade em todo o seu território nacional.

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Discursando para uma sala esvaziada em Nova York,  Moncada afirmou que o ditador Nicolás Maduro — a quem ele chama de presidente — tomou todas as medidas necessárias para restabelecer a ordem. Segundo o embaixador, os conflitos que tomaram conta do país desde a manhã desta terça são parte de uma “tentativa criminosa e perigosa de golpe, apoiada pelo governo dos EUA”.

“O governo dos Estados Unidos considera a Venezuela parte de sua propriedade e constantemente faz uma guerra, usando agentes internos. Foi uma tentativa perigosa de golpe”, afirmou Moncada.

Ainda em seu discurso, o embaixador da Venezuela disse que o autoproclamado presidente do país, Juan Guaidó, não conta com o apoio da maioria dos venezuelanos. “É um governo fantoche. Simplesmente um braço dos EUA na Venezuela”

Conflitos

Centenas de venezuelanos tomaram as ruas de Caracas, nesta terça-feira (30), para mostrar apoio ao presidente do parlamento e autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, e aos militares que se rebelaram com ele contra o governo de Nicolás Maduro. Guaidó anunciou  que “a família militar deu o passo, uma vez por todas”, para se unir à oposição.

Além de bloquear as ruas, as pessoas que apoiam a queda do regime chavista interpelavam quem estavam a caminho do trabalho e as incentivavam a aderir aos protestos e aos bloqueios. Há registros, no entanto, de confrontos entre opositores e forças do governo, com bombas de gás contra os presentes.

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