Escritório de Direitos Humanos da ONU retorna à Venezuela dois meses após ser expulso

Maduro fez o anúncio acompanhado pelo procurador do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, que está investigando o país por possíveis crimes contra a humanidade

  • Por Jovem Pan
  • 23/04/2024 23h14
  • BlueSky
JHONN ZERPA / Venezuelan Presidency / AFP venezuela e colombia fronteiras Maduro expulsou em fevereiro o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humano

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira (23) o retorno ao país do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, expulso em fevereiro após expressar preocupação com a prisão de uma ativista humanitária. “Recebi a proposta de convidar novamente a abertura do escritório do alto comissário para os direitos humanos da ONU, Volker Türk, para estar em nosso país, na Venezuela. Concordo, vamos superar as diferenças, o conflito que tivemos”, disse Maduro em um ato junto com Khan no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas. “Estou preparado para receber o enviado Volker Türk”, acrescentou.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Maduro fez o anúncio acompanhado pelo procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, que está investigando a Venezuela por possíveis crimes contra a humanidade, e celebrou a reabertura da delegação. Khan, que abriu nesta terça-feira um escritório da procuradoria do TPI em Caracas, afirmou estar “muito grato” a Maduro por ter “expressado às minhas instâncias seu compromisso de permitir que o escritório do Alto Comissariado da ONU retorne à Venezuela”. “Creio que é algo muito positivo e que deve ser celebrado, algo que deve ser enfatizado em sua importância”, continuou.

O alto comissariado expressou “profunda preocupação” com a detenção em fevereiro de Rocío San Miguel, uma especialista em assuntos militares, acusada de terrorismo por seus supostos vínculos com um plano para assassinar Maduro. O governo condenou a reação e acusou na época o escritório de “se tornar a firma de advocacia particular do grupo de golpistas e terroristas”.

*Com informações da AFP

 

 

 

 

 

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.