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Estados Unidos querem que 67% dos carros no país sejam elétricos até 2032

Uma fotografia tirada em 23 de julho de 2020 de um pórtico industrial mostra carros da "empresa Nicolas Freres", sendo armazenados no terminal EuroFos do porto de Fos-Sur-Mer, em Marselha, sul da França. O grupo PortSynergy, operador francês de manuseio portuário, administra o maior terminal de contêineres da França, o EuroFos, localizado no porto de Fos-sur-Mer.

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, 12, novas medidas para reduzir as emissões poluentes no transporte, com o objetivo de que 67% dos carros e 46% das vans vendidas no país sejam movidos a energia elétrica até 2032. Na prática, as novas regras vão dificultar a produção de veículos a gasolina e impulsionar a venda de carros elétricos, uma das grandes apostas do presidente Joe Biden para combater a crise climática, disseram a jornalistas funcionários do governo americano. Em agosto de 2021, Biden já tinha anunciado medidas para que, até 2023, 50% de todos os veículos (incluindo carros, utilitários esportivos, vans e caminhonetes) vendidos no país fossem elétricos. Agora, o governo decidiu ir mais longe, sendo mais rígido com os padrões de emissões poluentes de veículos, porque acredita que é possível um maior progresso, já que a própria indústria automobilística tem aumentado seu investimento em veículos elétricos nos últimos anos.

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De fato, as vendas de veículos elétricos triplicaram, e o número de modelos disponíveis dobrou desde que Biden chegou à Casa Branca, em janeiro de 2021, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental (EPA). Além disso, já existem cerca de 130 mil pontos públicos de recarga elétrica em estradas do país, um aumento de 40% em relação a 2020. Em entrevista coletiva, o administrador da EPA, Michael Regan, descreveu as novas normas como “as mais rígidas” já estabelecidas pelo governo federal para reduzir as emissões poluentes de veículos e reconheceu que as novas metas são “ambiciosas”, mas realizáveis. Regan também disse que o governo planeja continuar as conversas com as montadoras para incentivar a transição para modelos elétricos. Por enquanto, a indústria automobilística reagiu cautelosamente à proposta do governo, que ainda poderia sofrer modificações antes de entrar em vigor.

*Com informações da EFE

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