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EUA alertam Israel que operação não planejada em Rafah seria um ‘desastre’

Palestinos inspecionam um apartamento destruído no bombardeio israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza

Um dia após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenar que o Exercito israelense se prepare para uma operação em Rafah, cidade que abriga milhões de deslocados internos por causa da guerra, que completou quatro meses na quarta-feira, 7, os Estados Unidos, aliados de Israel e que tentam negociações de paz para cessar-fogo na região, advertiram os israelenses e disse que uma operação não planejada em Rafah, localizada no sul do enclave palestino, correr o risco de ser um desastre. “Ainda não vimos nenhuma prova de um planejamento sério de uma operação deste tipo e realizar uma operação deste tipo agora sem planejamento e sem reflexão em uma área onde se abriga um milhão de pessoas seria um desastre”, declarou à imprensa o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Vedant Patel.

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Há vários dias, teme-se uma ofensiva em Rafah, cidade fronteiriça com o Egito, que agora abriga a maioria da população do território palestino, que fugiu para o sul devido aos combates travados desde outubro. Rafah fica localizada a fronteira com o Egito e por onde estava sendo realizada a retirada e reféns, estrangeiros, feridos e a entrada de medicamento no enclave palestino que vive uma crise humanitária desencadeada pelo cerco imposto por Netanyahu logo no começo da guerra. Mais de 1,3 milhão de deslocados, cinco vezes a população inicial da cidade, estão em Rafah em condições desesperadoras, segundo a ONU. Na quarta, Netanyahu rejeito a proposta do Hamas para uma trégua, que possibilitaria o fim das hostilidade e a troca de reféns e prisioneiros palestinos, e disse que a vitória israelense é questão de tempo. Em discurso televisionado, Netanyahu também considerou que cumprir as demandas do movimento islamista palestino Hamas só “levaria a outro massacre”.

*Com informações da AFP

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