EUA dizem que estão ‘consternado’ com morte de ativista americana na Cisjordânia e investigam caso com urgência 

Casa Branca disse estar profundamente consternado com o ocorrido e entrou em contato com Israel para pedir explicação

  • Por Jovem Pan
  • 06/09/2024 18h51
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EFE/EPA/ALAA BADARNEH Jenin (-), 04/09/2024.- Fumaça sobe sobre o acampamento de Jenin durante confrontos com tropas israelenses em meio a uma operação militar israelense em andamento, na cidade de Jenin, na Cisjordânia, 04 de setembro de 2024. De acordo com o Ministério da Saúde Palestino, pelo menos 33 palestinos foram mortos e cerca de 130 ficaram feridos até 03 de setembro desde que uma operação militar israelense começou em 28 de agosto de 2024 nas cidades de Tulkarem, Jenin e Tubas, na Cisjordânia. De acordo com a IDF, Israel está conduzindo uma 'operação antiterrorismo' em larga escala em várias áreas. (Terrorismo, Yenín) Jenin (-), 04/09/2024.- Fumaça sobe sobre o acampamento de Jenin durante confrontos com tropas israelenses em meio a uma operação militar israelense em andamento, na cidade de Jenin, na Cisjordânia, 04 de setembro de 2024. De acordo com o Ministério da Saúde Palestino, pelo menos 33 palestinos foram mortos e cerca de 130 ficaram feridos até 03 de setembro desde que uma operação militar israelense começou em 28 de agosto de 2024 nas cidades de Tulkarem, Jenin e Tubas, na Cisjordânia. De acordo com a IDF, Israel está conduzindo uma 'operação antiterrorismo' em larga escala em várias áreas. (Terrorismo, Yenín)

O governo dos Estados Unidos investiga “com urgência” as circunstâncias da morte de uma jovem americana na Cisjordânia, depois que foi relatado que ela levou um tiro na cabeça, disse um porta-voz do Departamento de Estado nesta sexta-feira (6). “Deploramos esta perda trágica”, declarou o secretário de Estado, Antony Blinken, em visita à República Dominicana. “Quando tivermos mais informações, iremos comunicá-las e agir conforme necessário”, disse ele. Mais cedo, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou que Washington busca “com urgência mais informações sobre as circunstâncias da sua morte e poderemos dizer mais quando as tivermos”. A ativista americana com nacionalidade turca, identificada como Aysenur Egzi Eygi,  foi morta nesta sexta-feira (6), após ser ferida por um tiro durante uma manifestação contra a colonização de Israel na Cisjordânia ocupada, em uma localidade onde o Exército israelense reconhece ter aberto fogo.

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Sua morte foi anunciada pelo diretor do hospital Rafidia em Nablus, na Cisjordânia ocupada no norte, Fuad Nafaa. “Uma ativista americana solidária [com os palestinos] chegou ao hospital com uma bala na cabeça e anunciamos seu martírio por volta das 14h30 [08h30 em Brasília]”, disse Nafaa por telefone. A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que o governo está “profundamente consternado” com a morte de uma cidadã americana. “Entramos em contato com o governo de Israel para pedir mais informações e solicitar uma investigação”, acrescentou. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, condenou a “intervenção selvagem de Israel” durante a manifestação. Eygi pertencia ao Movimento de Solidariedade Internacional (ISM, na sigla em inglês), uma organização pró-palestina, e estava em Beita para participar de um protesto realizado semanalmente contra as colônias israelenses, informou Neta Golan, cofundadora do grupo.

*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Américo

 

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