EUA, Egito, Israel e Catar se reúnem em Paris para discutir trégua em Gaza

Acordo discute uma possível primeira pausa de 30 dias que permitiria a libertação de mulheres e dos reféns mais idosos e feridos

  • Por Jovem Pan
  • 28/01/2024 15h52
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Ahikam SERI / AFP faixa de gaza Tropas israelenses passam em um veículo por edifícios danificados durante uma operação militar no norte da Faixa de Gaza, em meio a contínuas batalhas entre Israel e o grupo militante palestino Hamas

O diretor da CIA, William Burns, e autoridades do Egito, Catar e Israel discutiram neste domingo, 28, em Paris, na França, sobre um eventual acordo para uma trégua na guerra de Gaza, informaram fontes próximas aos participantes das reuniões, acrescentando que os países também entraram em contato com as autoridades francesas, com objetivo de avançar em direção a um acordo que inclua uma trégua nos combates e a libertação de reféns do Hamas, que estão no enclave palestino desde o dia 7 de outubro quando o grupo islamita atacou Israel. De acordo com as autoridades israelenses, 132 permanecem retidos em território palestino e o governo acredita que 28 estão mortos. Uma fonte do setor de Defesa afirmou na sexta-feira à AFP que o presidente americano, Joe Biden, enviaria o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) à capital francesa para reuniões nos “próximos dias” com seus pares israelense e egípcio, além do primeiro-ministro catari.

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O jornal ‘New York Times’ informou que o acordo discutido em Paris aborda uma possível primeira trégua de 30 dias que permitiria a libertação de mulheres e dos reféns mais idosos e feridos. Durante o período, as duas partes negociariam uma segunda fase, que também teria duração de 30 dias e permitiria a libertação dos homens e dos soldados. Segundo o jornal, o acordo também incluiria a libertação de palestinos detidos em penitenciárias de Israel.  As reuniões começaram no sábado e prosseguiram neste domingo. Biden conversou durante o fim de semana com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, sobre “os últimos acontecimentos em Israel e Gaza”, mas a Casa Branca destacou que nenhum anúncio iminente estava previsto.

A guerra começou em 7 de outubro com o ataque de combatentes islamistas do Hamas, que mataram quase 1.140 pessoas, a maioria civis, e sequestraram quase 250 no sul de Israel, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses. Mais de 100 reféns foram libertados no fim de novembro durante uma trégua. Em resposta, Israel executa uma ofensiva aérea e terrestre que deixou pelo menos 26.422 mortos até o momento, a maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.

*Com informações da AFP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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