EUA, Espanha e países da América Latina têm protestos contra Maduro
Venezuelanos e locais saíram às ruas em países como Colômbia, Argentina, México e Honduras para pedir a saída do ditador do poder
Diversas cidades ao redor do mundo testemunharam neste sábado (3) manifestações contra o presidente venezuelano Nicolás Maduro. As protestos surgiram após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar o ditador como vencedor das eleições presidenciais realizadas no domingo passado, um resultado que a oposição considera fraudulento. Na Colômbia, venezuelanos se reuniram em Cúcuta, Bogotá e Medelim para expressar seu descontentamento com os resultados eleitorais. Em Medelim, a manifestação ocorreu no Parque de las Luces, onde os participantes carregavam faixas e cartazes em apoio ao candidato opositor Edmundo González Urrutia. Em Cúcuta, milhares se reuniram sob o lema “não temos medo”. Já em Bogotá, a manifestação ocorreu na Plaza de Bolívar. A Colômbia, que faz fronteira com a Venezuela, concentra cerca de 2,8 milhões de imigrantes do país vizinho.
Em Buenos Aires, Argentina, a multidão se concentrou ao redor do Obelisco, onde os protestos incluíram slogans como “Venezuela livre” e “basta de ditadura”. Na cidade de Quito, no Equador, e em San Salvador, em El Salvador, os manifestantes levantaram cartazes criticando o resultado das eleições e expressando apoio ao líder da oposição. Cerca de 50 venezuelanos residentes na capital salvadorenha se uniram ao protesto, exigindo justiça e liberdade para seu país de origem. Já em Ciudad de Panamá, os participantes se reuniram no Parque Urracá, também com diversas faixas e cartazes em apoio à oposição. A Cidade do México foi outra cidade importante com protestos contra a reeleição de Maduro.
Em Miami, nos Estados Unidos, e em Madri, capital da Espanha, os protestos também ganharam destaque. Americanos e venezuelanos se juntaram na cidade da Flórida para denunciar o que consideram fraude nas eleições. Já na capital espanhola, os apoiadores da oposição venezuelana fizeram um apelo para que a pressão internacional sobre Maduro continue até que ele reconheça o opositor Edmundo González Urrutia como o verdadeiro vencedor das eleições.
*Com informações da EFE
Publicado por Felipe Cerqueira
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