EUA impõem sanções à Rússia por ciberataques e interferência nas eleições presidenciais
A ordem executiva, assinada pelo presidente Joe Biden, tem como alvo 32 entidades russas e inclui a expulsão de dez diplomatas
Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira, 15, uma série de novas sanções contra a Rússia, que está sendo acusada de realizar ciberataques, interferir nas últimas eleições presidenciais a favor de Donald Trump e oferecer recompensas a quem matasse soldados norte-americanos no Afeganistão. A ordem executiva, assinada pelo presidente Joe Biden, tem como alvo 32 entidades russas e inclui a expulsão de dez diplomatas. Além disso, a partir de junho as instituições financeiras dos Estados Unidos serão proibidas de comprar títulos em rublo russo. Em março, o governo norte-americano já havia imposto sanções à Rússia em resposta ao envenenamento do líder da oposição Alexei Navalny, crime que o presidente Vladmir Putin nega ter tido qualquer envolvimento. Na ocasião, sete oficiais russos de médio e alto escalão, além de doze entidades governamentais, foram alvo da medida punitiva.
Biden e Putin conversaram por telefone na terça-feira, 13, quando o democrata afirmou que os Estados Unidos “agiriam com firmeza” na defesa de seus interesses. O chefe de governo norte-americano também propôs um encontro com o presidente russo em um terceiro país para que eles discutissem maneiras de trabalhar juntos. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que quaisquer sanções seriam “ilegais” e não ajudariam na melhoria do relacionamento entre as nações. Ele também prometeu “retaliações” estabelecidas pelo princípio de reciprocidade.
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