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EUA retiram sanções a chefe de inteligência chavista

-FOTODELDÍA- CAR101. CARACAS (VENEZUELA), 24/01/2019.- El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro (c), llega a la ceremonia de apertura al año judicial, este jueves en Caracas (Venezuela). Maduro se presentó a la sede del Tribunal Supremo de Justicia (TSJ) para recibir el respaldo de los magistrados, en medio de la crisis de legitimidad que atraviesa y tras la autoproclamación del diputado Juan Guaidó como presidente encargado. EFE/Cristian Hernandez

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, anunciou nesta terça-feira, 8, que seu país retirou as sanções que foram aplicadas contra Manuel Cristopher Figuera, diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional da Venezuela, o Sebin. Figuera deixou de apoiar Nicolás Maduro e passou a apoiar o autodeclarado presidente interino, Juan Guaidó. Pence disse que os EUA vão aliviar sanções a todos os “desertores” chavistas.

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“Os EUA vão considerar o alívio de sanções para todos aqueles que apoiarem o Estado de Direito”, afirmou Pence.

O vice-presidente voltou a fazer ameaças ao regime chavista ao anunciar que os americanos podem ser “mais duros” do que já vêm sendo com o governo de Maduro.

“Estamos sendo duros. E, como o presidente diz, podemos ser ainda mais duros”, afirmou o vice-presidente americano, que voltou a afirmar que “todas as opções estão sobre a mesa”.

A segurança de Juan Guaidó, segundo ele, é a prioridade dos EUA.

“A segurança de Guaidó e sua família são uma prioridade para os Estados Unidos da América. Os EUA reafirmam o compromisso com o povo da Venezuela e parceiros da região. Continuaremos com o povo da Venezuela até que a ‘libertad’ seja restaurada”, disse Pence.

O americano fez ameaças aos juízes da Suprema Corte venezuelana e afirmou que, se eles não voltarem a apoiar o estado de direito, os EUA responsabilizarão os 25 por seus atos. Ele não detalhou, contudo, como os americanos pretendem avançar nas sanções impostas aos juízes.

Pence ainda afirmou que os americanos estarão prontos para apoiar a reconstrução econômica da Venezuela quando Maduro deixar o poder. O planejamento para o dia seguinte à saída do ditador tem sido assunto dentro do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Organização dos Estados Americanos (OEA).

“Quando a democracia for restaurada, os EUA não deixarão uma Venezuela livre fracassar”, afirmou Pence.

Ajuda

O vice americano anunciou que os EUA enviarão um navio com medicamentos à região, em junho, para ajudar na assistência da crise humanitária na Venezuela.

Ele e voltou a dizer que Moscou e Havana dão apoio ao regime de Maduro. Os EUA argumentam que há interferência estrangeira na Venezuela por parte dos russos e cubanos, que garantem a sustentação de Maduro no poder.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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