EUA veem falta de transparência na Venezuela e pedem respeito a resultados

Nota, divulgada um mês após as eleições de 28 de julho, também criticou a tentativa do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ)

  • Por Jovem Pan
  • 29/08/2024 23h30
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EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS O presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre uma troca de prisioneiros com a Rússia na Sala de Jantar de Estado da Casa Branca em Washington, DC, EUA, 1º de agosto de 2024. O jornalista russo-americano Alsu Kurmasheva, o repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, o ex-fuzileiro naval dos EUA Paul Whelan e o dissidente político Vladimir Kara-Murza estão a ser libertados como parte de um acordo com a Rússia em troca de um assassino russo condenado por homicídio na Alemanha e outros presos nos EUA e noutros países. A troca inclui pelo menos duas dezenas de pessoas, o que representa a maior troca de prisioneiros com o Ocidente desde a Guerra Fria. O presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre uma troca de prisioneiros com a Rússia na Sala de Jantar de Estado da Casa Branca em Washington, DC, EUA, 1º de agosto de 2024. O jornalista russo-americano Alsu Kurmasheva, o repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich, o ex-fuzileiro naval dos EUA Paul Whelan e o dissidente político Vladimir Kara-Murza estão a ser libertados como parte de um acordo com a Rússia em troca de um assassino russo condenado por homicídio na Alemanha e outros presos nos EUA e noutros países. A troca inclui pelo menos duas dezenas de pessoas, o que representa a maior troca de prisioneiros com o Ocidente desde a Guerra Fria.

O governo dos Estados Unidos declarou nesta quinta-feira que a contínua recusa do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela em cumprir as normas internacionais e venezuelanas de transparência ou em respeitar a vontade do povo expressa nas urnas é uma “violação inaceitável” das leis do país. “Os venezuelanos votaram, os resultados são claros e sua vontade deve ser respeitada”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em comunicado. A nota, divulgada um mês após as eleições de 28 de julho na Venezuela, também criticou a tentativa do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), “controlado pelo (presidente venezuelano Nicolás) Maduro, de silenciar as vozes dos eleitores ao ratificar o anúncio infundado do CNE de uma vitória de Maduro”.Miller enfatizou que os EUA reiteram o pedido de respeito aos direitos humanos e às normas democráticas na Venezuela, “a libertação de todos os presos políticos e o fim das prisões arbitrárias e outros atos de repressão contra membros da oposição democrática, da imprensa e da sociedade civil”.

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No mês que se passou desde que Maduro concorreu contra Edmundo González Urrutia, de acordo com o comunicado, o presidente venezuelano e seus representantes reivindicaram “falsamente” a própria vitória e se envolveram em repressão em larga escala para manter o poder. “Os EUA aplaudem a coragem e a resiliência dos milhões de venezuelanos que votaram e que continuam a pedir pacificamente a Maduro que reconheça que Urrutia recebeu a maioria dos votos”, acrescentou Miller. O governo de Joe Biden enfatizou que, apesar dos repetidos apelos dos venezuelanos e da comunidade internacional, o “CNE controlado por Maduro não conseguiu justificar os resultados anunciados apresentando as atas de contagem originais, como fez após as eleições de 2013 e 2018”. Para os EUA, as ações de Maduro “exacerbaram” a crise no país e o deixaram “cada vez mais isolado da comunidade internacional”, que desde as eleições enfatizou a necessidade de transparência eleitoral.

*Com informações da EFE

 

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