Europa retoma limitação de líquidos em aeroportos, apesar de novos scanners

Comissão Europeia optou por impor restrições temporárias a esses dispositivos até que as questões técnicas sejam resolvidas, o que gerou descontentamento entre os operadores de aeroportos

  • Por Jovem Pan
  • 01/10/2024 06h56 - Atualizado em 01/10/2024 10h39
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EFE/EPA/CLEMENS BILAN Schoenefeld (Alemanha), 19/07/2024 - Uma falha de TI em massa atinge empresas e infraestruturas ao redor do mundo O Conselho Internacional de Aeroportos da Europa manifestou sua preocupação em relação a essa nova limitação

A partir de hoje (1), a Europa reimplementará a restrição de 100 ml para líquidos em recipientes individuais na bagagem de mão em todos os aeroportos. Essa medida ocorre após um período em que alguns terminais haviam adotado scanners avançados, permitindo a passagem de maiores quantidades de líquidos e dispositivos eletrônicos sem a necessidade de retirá-los. A decisão foi baseada em um relatório técnico da Comissão Europeia, que levantou dúvidas sobre a eficácia desses novos equipamentos. Os scanners de última geração, que foram instalados em aeroportos de países como Alemanha, Bélgica e Itália, utilizam tecnologia de tomografia computadorizada para identificar materiais explosivos.

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Apesar de sua sofisticação, a Comissão Europeia optou por impor restrições temporárias a esses dispositivos até que as questões técnicas sejam resolvidas, o que gerou descontentamento entre os operadores de aeroportos. O Conselho Internacional de Aeroportos da Europa manifestou sua preocupação em relação a essa nova limitação. O diretor-geral da entidade, Olivier Jankovec, destacou que os novos scanners são significativamente mais caros e que os aeroportos que já investiram nessa tecnologia enfrentarão dificuldades, uma vez que os benefícios esperados não se concretizarão.

Jankovec enfatizou que, embora a segurança dos passageiros seja uma prioridade, a decisão terá um impacto financeiro e operacional considerável sobre os aeroportos que já implementaram a nova tecnologia. A situação levanta questões sobre a viabilidade de investimentos em inovações que, agora, podem não trazer os resultados esperados.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Marcelo Seoane

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