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Ex-vice-presidente argentino é preso por suposta formação de quadrilha

O ex-vice-presidente da Argentina, Amado Boudou (2011-2015), foi detido nesta sexta-feira em Buenos Aires acusado de integrar uma quadrilha que cometeu lavagem de dinheiro em 2009, quando era ministro de Economia.

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Segundo informaram fontes judiciais à agência oficial “Telam”, o vice-presidente no governo de Cristina Kirchner foi detido junto ao seu sócio José María Nuñez Carmona.

A detenção de Boudou aconteceu em seu domicílio no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires, e foi realizada por agentes da Prefeitura Naval Argentina por ordem do juiz Ariel Lijo, que investiga o também ex-ministro de Economia por enriquecimento ilícito.

Além disso, Lijo convocou para prestar depoimento como investigada, embora sem ordenar sua detenção, a ex-namorada de Boudou, Agustina Kampfer, e outros acusados na causa por enriquecimento ilícito.

O juiz já feito há poucos dias um requerimento a Boudou para que explicasse certas inconsistências detetadas no seu patrimônio, por considerar que há provas de enriquecimento injustificado.

O ex-vice-presidente, uma das figuras mais controversas do kirchnerismo, já enfrenta atualmente um julgamento por suposta corrupção na compra de uma prensa de papel-moeda em seu período como titular de Economia.

Além disso, em 2016 foi absolvido das acusações que enfrentava em uma causa sobre suposta falsidade em documentos e em julho deste ano teve a mesma sorte no primeiro julgamento oral que enfrentou por suposta falsificação de documentos para a venda de um veículo.

No entanto, no final de setembro um juiz determinou o envio a julgamento oral de outra causa na qual se investiga Boudou por supostas irregularidades na compra em 2009 de 19 automóveis de luxo destinados ao Ministério da Economia.

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