Força aérea chinesa simula ataque a base dos Estados Unidos; veja vídeo

A publicação esclarece que a China tem “a confiança e a capacidade de garantir a segurança de seus céus”

  • Por Jovem Pan
  • 21/09/2020 09h59 - Atualizado em 21/09/2020 10h09
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Air Staff Office of the Defense Ministry of Japan/Handout via REUTERS/File Photo FILE PHOTO: Japan's Self-Defense Forces F-15 fighter jets (top and bottom) conduct an air exercise with U.S. Air Force B-1B Lancer bombers flying from Andersen Air Force Base, Guam, in the skies above the East China Sea, Japan, in this photo released by the Air Staff Office of the Defense Ministry of Japan September 9, 2017. Air Staff Office of the Defense Ministry of Japan/Handout via REUTERS/File Photo

A Força Aérea do Exército da China postou um vídeo nas redes sociais mostrando bombardeiros H-6 simulando um ataque a uma base aérea semelhante à americana Andersen, localizada na ilha de Guam. O vídeo foi publicado no sábado, 19, na conta oficial das forças aéreas chinesas na rede Sina Weibo, pouco tempo depois da China responder com manobras militares no Estreito de Formosa à visita a Taiwan do subsecretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Keith Krach. Na publicação, intitulada “O deus da guerra H-6K parte para o ataque”, é possível ver como os bombardeiros decolam de uma base no meio do deserto até que um dos pilotos aperta um botão para lançar um míssil em uma pista que lembra a base Andersen, em Guam, onde os EUA abrigam instalações essenciais para suas operações no Pacífico. Atingindo o alvo, é possível ver imagens do chão tremendo acompanhado por uma grande explosão.

O vídeo, entretanto, não faz referência a Guam ou aos Estados Unidos, e simplesmente esclarece que a China tem “a confiança e a capacidade de garantir a segurança de seus céus”.”Devemos atacar aqueles que se atrevem a nos assediar. É claro que a ‘grande força’ é Guam. Sim, isso mesmo, Guam”, diz o usuário Zhanli5 nos comentários de Sina Weibo que acompanham o vídeo, enquanto outro escreve que “temos que nos preparar para a luta e retomar Taiwan”. “Temos que reunificar Taiwan e certamente o faremos”, diz ele. Pequim, que considera Taiwan uma província rebelde a ser reunida com o resto do país, respondeu na sexta-feira, 18, à visita de Krach com manobras de suas forças navais e aéreas na área do Estreito de Taiwan que descreveu como “necessárias para lidar com a situação atual e defender a unidade nacional”. O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan confirmou que um total de 18 aeronaves militares chinesas entraram no espaço aéreo da ilha: dois bombardeiros H-6, oito caças J-16, quatro caças J-10 e quatro outros caças J-11, que cruzaram a linha imaginária que divide o Estreito em quatro pontos diferentes no noroeste e sudoeste da ilha.

*Com Agência EFE

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