Forças de Israel anunciam prisão de 21 terroristas do Hamas

Operação no sul do território israelense visava ‘combater o terrorismo e confiscar armas’

  • Por Jovem Pan
  • 02/11/2023 10h44
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EFE/EPA/MOHAMMED SABER Faixa de Gaza, Israel Desde o início da guerra, mais de 1.220 pessoas foram presas, sendo mais de 740 ligados ao Hamas, segundo balanço das forças de Israel

As Forças de Defesa de Israel (FDI) prenderam 49 pessoas procuradas por suspeita de práticas terroristas, sendo 21 delas do grupo Hamas. O anúncio foi feito pela FDI em uma publicação nas redes sociais. De acordo com a FDI, a operação foi feita nas regiões de Judéia e Samaria, no sul de Israel, para “combater o terrorismo e confiscar armas”. “As forças IDF, Shin Bet e MGB operaram esta noite em muitos centros da Divisão da Judéia e Samaria e da Brigada Bekaa e Emekim para combater o terrorismo e confiscar armas. As forças prenderam 49 pessoas procuradas suspeitas de envolvimento em atividades terroristas, 21 delas terroristas pertencentes à organização terrorista Hamas”, diz a publicação feita no X (antigo Twitter). “Até agora, desde o início da guerra, mais de 1.220 pessoas procuradas foram presas em toda a Divisão da Judéia e Samaria e na Divisão de Bekaa e Vales, mais de 740 estão associadas à organização terrorista Hamas”, acrescentam as forças israelenses.

Como a Jovem Pan mostrou, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta para a condição dos moradores de Gaza, que precisam de atendimento médico – feridos ou pessoas com doenças crônicas. O Ministério da Saúde do Hamas anunciou na quarta-feira que 9.061 pessoas, incluindo 3.760 crianças, morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel.  Segundo o ministério, entre as mortes registradas desde 7 de outubro estão 2.326 mulheres. Os bombardeios também deixaram ao menos 32.000 feridos, segundo a mesma fonte. Em Israel, são 1.400 vítimas. Com isso, o número de mortos em menos de um mês de conflito no Oriente Médio passa de 10,4 mil mortes. Nesta quarta-feira, o Egito autorizou – pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas, em 7 de outubro – a abertura da passagem de fronteira de Rafah para pacientes e feridos. Até agora, apenas a ajuda humanitária transitava pelo local, e mesmo assim a conta-gotas. A OMS “saúda a decisão do Egito de aceitar 81 pessoas feridas e enfermas da Faixa de Gaza que precisam de tratamento”, afirma a agência regional Mediterrâneo Leste da OMS, em um comunicado.

Pelo menos quatro ônibus com entre 50 e 60 palestinos com passaporte estrangeiro e cidadãos de outros países deixaram nesta quinta-feira, 2, a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, e seguiram em direção ao Egito através da passagem de Rafah. Os brasileiros, por sua vez, ainda aguardam autorização para deixar a região. Segundo o embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, os brasileiros ainda não foram autorizados a atravessar a fronteira. O maior grupo dentre estas pessoas são americanos e palestinos com passaportes dos EUA, em um total de 400, seguidos por belgas e holandeses. A lista inclui ainda duas mulheres mexicanas, bem como sul-coreanos, gregos, croatas, húngaros e suíços, entre outras nacionalidades, bem como funcionários da ONU com passaporte italiano.

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