Autor de ataque a faca na França tinha problemas mentais, aponta investigação

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2020 20h12
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EFE/EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON Homem matou uma pessoa e feriu duas em um atentado em Paris nesta sexta-feira (3)

O indivíduo que matou uma pessoa a facadas, deixou duas feridas e depois foi abatido pela polícia em Villejuif, no sul de Paris, nesta sexta-feira (3), sofria de problemas mentais, segundo fontes ligadas à investigação.

O homem, identificado na imprensa francesa como Nathan C., de 22 anos, foi encontrado com objetos religiosos entre seus pertences. Ele não foi fichado por radicalismo, mas sim para crimes comuns.

A investigação está a cargo do Ministério Público de Créteil e pela polícia judiciária do departamento de Val-de-Marne, não pelo Ministério Público antiterrorista nacional.

O promotor Laure Beccuau declarou à imprensa que a prioridade agora é identificar o agressor e recolher testemunhos para compreender as suas motivações.

De acordo com as indicações iniciais, o agressor esfaqueou várias pessoas no parque Hauts de Bruyères pouco antes das 14h (local, 10h de Brasília) e depois se dirigiu para um centro comercial em L’Hay-les-Roses com a intenção de continuar o ataque.

Os agentes da polícia intervieram no local, alertados pela ligação de uma pessoa sobre o que havia ocorrido no parque, o que forçou o confinamento de centenas de pessoas que estavam no espaço de comércio.

Os policiais foram ao local sob suspeita de que o homem neutralizado estava usando um cinto explosivo, o que mais tarde foi descartado. Uma pessoa morreu e duas outras ficaram feridas, uma delas gravemente, mas já fora de perigo.

O presidente francês Emmanuel Macron expressou sua solidariedade com as vítimas e suas famílias em uma mensagem no Twitter. No texto, ele garantiu que a França continua lutando pela segurança da população.

“O ano começa em luto pelo drama de Villejuif. Eu apoio as vítimas do ataque, as suas famílias e as forças da lei e da ordem. Continuamos com determinação a luta contra a violência cega e a nossa luta pela segurança de todos os franceses”, escreveu.

*Com EFE

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