França reforça mobilização policial e detém mais de 1.300 pessoas em 4ª noite de protestos

Distúrbios acontecem após a morte de um jovem, de 17 anos, que levou um tiro no tórax ao se recusar a parar em uma barreira policial

  • Por Jovem Pan
  • 01/07/2023 06h37 - Atualizado em 01/07/2023 15h21
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EFE/EPA/YOAN VALAT protestos em paris, frança Diversas cidades tiveram protestos; carros e objetos domésticos foram queimados

A França mobilizou nesta sexta-feira, 30, blindados e 45 mil policiais para conter os protestos provocados pela morte de um jovem, de 17 anos, baleado por um policial, que continuaram pela quarta noite, resultando mais de 1.300 detidos. Na véspera do funeral de Nahel, o presidente Emmanuel Macron reforçou as medidas de segurança e apelou diretamente aos pais dos menores que participaram das três noites de protestos anteriores. O ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, anunciou a mobilização de 45 mil agentes no país e autorizou o uso de unidades blindadas da gendarmaria, corpo militar que tem competências de segurança pública. A noite, no entanto, voltou a trazer destruição, saques e lançamentos de projéteis contra as viaturas da polícia, que respondia com gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Segundo as autoridades, na última madrugada, 1.350 veículos foram incendiados ou danificados, assim como 234 edifícios, além da ocorrência de 2.560 incêndios na via pública. No total, 79 policiais ficaram feridos. Os protestos na França começaram na última terça-feira, 27, no subúrbio de Paris, e se espalhou pelo país após a morte de Nahel, atingido por um tiro à queima-roupa disparado por um policial durante uma blitz em Nanterre, a oeste da capital francesa. Na noite de quinta-feira, 29, foram 875 pessoas detidas e 249 agentes feridos, assim como 492 prédios atacados e 2.000 veículos incendiados.

*Com informações da AFP

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