Furacão Maria danifica diversas infra-estruturas em Martinica e Dominica

  • Por EFE
  • 19/09/2017 13h48
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LPhot Joel Rouse/EFE Em Guadalupe fortes chuvas e ventos causaram graves inundações, queda de árvores e danos em infra-estruturas

As ilhas de Guadalupe, Martinica e Dominica, com graves danos em infra-estruturas, são as que sofreram até o momento os piores efeitos da passagem do furacão Maria, que já alcançou a categoria máxima enquanto atravessa o Caribe rumo a oeste.

A imprensa de países e territórios do Caribe informaram que os fortíssimos ventos e chuvas torrenciais causaram alagamentos, destruição nos sistemas de fornecimento de energia e afetaram infra-estruturas como estradas.

O primeiro-ministro de Dominica, Rooselvelt Skerrit, afirmou que a devastação é generalizada em seu país, mas por enquanto não deu dados concretos.

Quanto a Martinica, sites de notícias da ilha relataram que após a passagem deste furacão por este território francês começarão as operações de análise de danos. Até o momento, sabe-se que mais de 50 mil residências ficaram sem luz, e 10 mil sem água.

As notícias que chegam de Guadalupe, também território francês, são de que as fortes chuvas e ventos causaram graves inundações, queda de árvores e danos em infra-estruturas.

Maria não atingiu com tanta força, segundo a imprensa local, as ilhas de São Cristóvão e Nevis, mas o único relato conhecido é o do ministro das Relações Exteriores, Mark Brantley, de que esse pequeno país caribenho sofreu uma experiência traumática, sem dar mais detalhes sobre os danos.

Em seu deslocamento para oeste, o furacão ameaça agora Montserrat, um território britânico onde as autoridades locais pediram à população que adote as medidas de segurança máxima.

Entre as poucas informações disponíveis até o momento não há registro de mortes, embora se trate somente de uma avaliação preliminar, em muitos casos sem caráter oficial.

O território mais povoado na rota do furacão Maria é agora Porto Rico, que sentirá os efeitos diretos do fenômeno climático a partir do meio-dia da quarta-feira, razão pela qual as autoridades locais pediram máxima precaução, quando parte da população ainda se recupera dos efeitos da passagem do furacão Irma, ocorrida há duas semanas.

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