‘Ganhamos com 70%’, diz líder opositora María Corina Machado ao rejeitar reeleição de Maduro

Brasil chegou a solicitar, oficialmente, à missão da ONU destacada na Venezuela que averigue a acusação dos movimentos de oposição

  • Por Jovem Pan
  • 29/07/2024 07h49
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EFE/ Henry Chirinos María Corina Machado González Urrutia afirmou que processo eleitoral teve normas de votação violadas

A líder da oposição venezuelana María Corina Machado reivindicou a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia, nas eleições presidenciais de domingo (28) na Venezuela, após a autoridade eleitoral do país proclamar a reeleição do presidente Nicolás Maduro. “Ganhamos e todos sabem disso”, disse Machado em uma coletiva de imprensa. “Queremos dizer a toda a Venezuela e ao mundo que a Venezuela tem um novo presidente eleito e ele é Edmundo González Urrutia”. “González Urrutia obteve 70% dos votos e Nicolás Maduro 30%. Esta é a verdade. Parabéns, Edmundo”, continuou Machado, que estava acompanhada do candidato da oposição. O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, havia anunciado pouco antes a reeleição de Maduro com 5,15 milhões de votos (51,2%) frente a González Urrutia, com 4,45 milhões (44,2%), segundo um primeiro boletim oficial com 80% da apuração. Amoroso assegurou que esse boletim reflete uma tendência “contundente e irreversível” e denunciou uma “agressão contra o sistema de transmissão de dados que retardou” a contagem.

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González Urrutia, por outro lado, afirmou que no processo eleitoral “foram violadas todas as normas” de votação. “Nossa mensagem de reconciliação e paz continua vigente. Nossa luta continua. Não descansaremos até que a vontade do povo da Venezuela seja refletida”, insistiu. Machado também se dirigiu aos militares. “O dever da Força Armada Nacional é fazer respeitar a soberania popular e é isso que esperamos”, disse. “Não vamos aceitar a chantagem de que a defesa da verdade é violência. Violência é ultrajar a verdade”, acrescentou, pedindo aos apoiadores que permaneçam em “vigília cívica” ao redor dos centros de votação.

Publicado por Marcelo Bamonte

*Com informações da AFP

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