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Gaza sofre novo apagão nos serviços de internet e comunicação em meio a ataques de Israel

Um homem carrega um cilindro de gás propano nas costas enquanto caminha entre escombros e destruição espalhados por uma rua do campo de refugiados palestinos de Jabalia, na cidade de Gaza, em 11 de outubro de 2023, no quinto dia de batalhas entre o movimento islâmico palestino Hamas e Israel. Israel declarou guerra ao Hamas em 8 de outubro, após um ataque chocante por terra, ar e mar por parte dos islamistas baseados em Gaza. O número de mortos no ataque chocante transfronteiriço levado a cabo por militantes do Hamas aumentou para 1.200, tornando-o o ataque mais mortífero nos 75 anos de história do país, enquanto as autoridades de Gaza relataram mais de 900 pessoas mortas enquanto Israel atacava o território com ataques aéreos.

Os serviços de internet e comunicação na Faixa de Gaza foram totalmente interrompidas nesta terça-feira, 26, devido aos ataques contínuos do Exército israelense, informou a provedora palestina Paltel, em mais um apagão desde o início da guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas. “Lamentamos anunciar a interrupção total dos serviços fixos de telecomunicações e internet na Faixa de Gaza devido à ofensiva em andamento. Nossas equipes técnicas estão trabalhando para restaurar os serviços, apesar das condições perigosas no local”, disse a empresa em sua conta na rede social X, o antigo Twitter. O enclave palestino sofreu várias interrupções de energia como resultado da escalada. Na última sexta-feira, a Paltel anunciou a restauração do serviço após um apagão dois dias antes.

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A guerra estourou em 7 de outubro, após um ataque do Hamas que incluiu disparos de foguetes e a infiltração simultânea de cerca de 3.000 milicianos que massacraram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram outras 250 em cidades próximas à Faixa de Gaza. Desde então, o Exército israelense tem mantido uma forte ofensiva aérea, terrestre e marítima contra o enclave palestino, onde quase 21.000 pessoas foram mortas e 55.000 ficaram feridas. O bombardeio constante destruiu várias infraestruturas civis, como casas, escolas, hospitais, templos, estações de tratamento e abastecimento de água, além de instalações de telecomunicações e de fornecimento de energia. A guerra também deixou cerca de 1,9 milhão de pessoas deslocadas na Faixa de Gaza, 85% da população total do enclave, vivendo em meio a uma crise humanitária sem precedentes devido ao colapso dos hospitais, ao surto de epidemias e à escassez de água potável, alimentos, remédios, eletricidade e combustível.

*Com informações da EFE

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