General iraniano foi morto para evitar ataque aos EUA, diz Pentágono

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2020 11h36 - Atualizado em 03/01/2020 12h02
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EFE/EPA/OLIVER CONTRERAS Em resposta ao assassinato, o Irã prometeu retaliação aos EUA

O Pentágono afirmou, nesta sexta-feira (3), que o bombardedio que matou o chefe da Guarda Revolucionária iraniana, Qassem Soleimani, nesta quinta-feira (2), tinha como objetivo impedir “futuros planos iranianos de ataque” contra os Estados Unidos. Em nota, o órgão americano diz que o general “aprovou os ataques” na embaixada dos EUA em Bagdá, no início desta semana.

O comunicado também reconhece que a ordem do ataque foi dada pelo presidente norte-americano, Donald Trump. “Sob a ordem do presidente (Donald Trump), as Forças Armadas dos EUA agiram defensivamente para proteger os cidadãos norte-americanos no exterior ao matar Qasem Soleimani. Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataque”, diz.

De acordo com o Pentágono, além de apoiar a invasão da embaixada, Soleimani “orquestrou” ataques em bases de coalizão no Iraque. Até o momento, Trump não se pronunciou. Ele apenas publicou, no Twitter, uma imagem da bandeira dos EUA.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, no entanto, alertou que uma “retaliação severa está aguardando” Washington após o ataque aéreo que resultou na morte do general, chamando Soleimani de “face internacional da resistência”. Khamenei declarou três dias de luto.

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