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Guaidó acusa apoiadores de Maduro de se infiltrar em ataque e matar envolvidos

Juan Guaidó, presidente interino da Venezuela

O líder da oposição venezuelana e autoproclamado presidente interino Juan Guaidó disse, nesta terça-feira (5), que o governo de Nicolás Maduro se infiltrou no ataque marítimo que foi frustrado no último domingo perto de Caracas e o acusou de “massacrar” os envolvidos nesses eventos.

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“Estavam esperando para massacrá-los (…) sabiam disso e os esperaram para massacrá-los. Nicolás Maduro, você é o responsável, [o presidente e o governo] sabiam dessa operação, se infiltraram e esperaram para massacrá-los”, disse Guaidó em sessão virtual do Parlamento da Venezuela, que ele preside.

O opositor, reconhecido como presidente interino da Venezuela por cerca de 50 países, ressaltou que nem o Parlamento ou o chamado “governo encarregado” que ele dirige têm qualquer ligação com esses eventos, que tiveram um saldo de oito mortos e pelo menos 15 detidos, além da busca por mais envolvidos.

Guaidó acrescentou que, com essas denúncias, a chamada revolução bolivariana busca “tornar invisíveis” outros problemas do país, como a falta de energia elétrica diária, a escassez de gasolina em todo o país ou o motim em uma penitenciária ocorrido na última sexta-feira, no noroeste da Venezuela, em que cerca de 50 detentos morreram.

Maduro culpou diretamente a oposição liderada por Guaidó e os governos de Colômbia e Estados Unidos de estrarem por trás do caso, o que elas negam. Em coletiva de imprensa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que seu governo “não tem nada a ver” com o suposto ataque.

Ele confirmou na noite desta segunda que dois cidadãos americanos foram presos como parte de um grupo descrito pelo governo venezuelano como “mercenários” e envolvidos em duas incursões marítimas fracassadas que ocorreram no estado de La Guaira, perto de Caracas.

*Com informações da EFE

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