Guerra entre Hamas e Israel: Brasil condena ataques contra civis em reunião emergencial do Conselho de Segurança

Brasil é o atual presidente do órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) e enfatizou ser ‘urgente desbloquear o processo de paz’ durante o encontro realizado neste domingo, 8, a portas fechadas em Nova York

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2023 13h02 - Atualizado em 12/10/2023 14h54
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EFE/PETER FOLEY Reunião do Conselho de segurança da ONU Reunião Conselho de Segurança ONU

O Ministério das Relações Exteriores divulgou por meio de nota nesta segunda-feira, 9, que foi convocada uma reunião emergencial com os membros do Conselho de Segurança da ONU, no último domingo, 8, para debater os desdobramentos da guerra deflagrada entre Israel e o grupo islâmico palestino Hamas. O Brasil é o atual presidente do órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por zelar pela manutenção da paz e da segurança e única instância internacional capaz de autorizar o uso legítimo da força em caso de ameaças à paz, ruptura da paz e atos de agressão a nações. “Ao lamentar profundamente a perda de vidas, o Brasil condenou os ataques contra civis. Sublinhou que as partes devem se abster da violência contra civis e cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário. O Brasil conclamou todos à máxima contenção para evitar uma escalada, com consequências imprevisíveis para a paz e a segurança internacional. Enfatizou ser urgente desbloquear o processo de paz”, afirmou o comunicado do Itamaraty.

O governo brasileiro também reiterou seu compromisso com a solução de dois Estados, com “um Estado Palestino economicamente viável, convivendo em paz e segurança com Israel, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas”. O encontro a portas fechadas foi presidido pelo Brasil na tarde deste domingo, 8, em Nova York, nos Estados Unidos. Ainda não houve consenso entre os embaixadores sobre as medidas que a organização deveria tomar neste momento e o grupo deve se reunir mais vezes para que os membros-integrantes se posicionem definitivamente sobre o conflito que, em seu terceiro dia, já soma ao menos 1.376 mortos e uma onda de destruição em Israel e na Faixa de Gaza.

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