Guiana nega ‘planos de ação ofensiva’ contra Venezuela: ‘Não vamos invadir’

Vice-presidente guianense disse que navio militar do Reino Unido é uma visita rotineira e algo planejado há muito tempo que faz parte da construção da capacidade defensiva da ex-colênia britânica

  • Por Jovem Pan
  • 28/12/2023 22h48
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REUTERS/Sabrina Valle vice-presidente da guiana Vice-presidente guianense, Bharrat Jagdeo

Em meio a ação defensiva colocada pela Venezuela depois que um navio militar britânico foi enviado para Guiana, o vice-presidente guianense, Bharrat Jagdeo, negou que seu país tenha um “planos de uma ação ofensiva” contra a Nicolás Maduro. “Estas são medidas de rotina que são planejadas há muito tempo, são parte da construção da capacidade defensiva”, disse Jagdeo durante uma coletiva de imprensa. “Não planejamos invadir a Venezuela, o presidente Maduro sabe disso […] Não temos nenhum plano de tomar uma ação ofensiva contra a Venezuela. “Não se trata de travar guerras, mas de policiar melhor nossa zona econômica exclusiva e (salvaguardar) a nossa integridade e soberania territorial”, acrescentou. O Reino Unido anunciou no último domingo o envio do navio HMS Trent para a Guiana, ex-colônia britânica, como uma “demonstração de apoio militar e diplomático” ao país na disputa com a vizinha Venezuela pela gestão do Essequibo.

A este respeito, Jagdeo destacou que esta visita é “rotineira” e algo “planejado há muito tempo que faz parte da construção da capacidade defensiva da Guiana”. Por isso, a Guiana não vai rejeitar o navio, conforme solicitado pela Venezuela. O vice-presidente também destacou que a Guiana está comprometida com a Declaração de Argyle, na qual Caracas e Georgetown concordaram em não ameaçar um ao outro e em evitar incidentes que provocassem a tensão na disputa fronteiriça de Essequibo. “Nada do que fazemos ou fizemos ameaça a Venezuela”, enfatizou Jagdeo. No entanto, o governo da Venezuela condenou a chegada à Guiana do navio de guerra britânico como uma “provocação hostil” e uma “ameaça direta à paz”. Maduro insistiu que se trata de uma “ruptura” dos acordos que assinou com o seu homólogo guianense, Irfaan Ali, no último dia 14 em São Vicente e Granadinas, a chamada Declaração de Argyle.

*Com agências internacionais 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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