Hamas diz que ao menos 160 escolas foram bombardeadas em Gaza desde início da guerra
Conflito entre israelenses e o grupo terrorista palestino chega ao 14º dia nesta sexta-feira, 20
Pelo menos 160 escolas da Faixa de Gaza foram bombardeadas pelo Exército de Israel desde o início da guerra com as milícias do enclave. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 19, pelo grupo terrorista palestino Hamas, ao detalhar que 19 dos colégios impactados ficaram fora de serviço. O centro de informação da organização terrorista divulgou números atualizados dos danos registrados no enclave durante a guerra com Israel, que chegou ao seu 13º dia de combates e já deixou mais de 3.700 mortos em Gaza e mais de 1.400 no território israelense. Os bombardeios de Israel atingiram mais de 120 mil residências, das quais 9.500 ficaram inabitáveis, segundo um comunicado do Hamas. A nota menciona ainda que 64 edifícios governamentais e dezenas de instalações e infraestruturas públicas foram danificadas pelos ataques aéreos de Israel, que há dias ordenou a evacuação da população do norte de Gaza para o sul, à medida que intensificava os bombardeios contra a Cidade de Gaza e as vizinhas.
O grupo islâmico também deu detalhes sobre o número de mortos até agora na Faixa de Gaza, que inclui pelo menos 1.524 menores de idade, mil mulheres e 120 idosos. O número de feridos superou nesta quinta-feira os 12 mil, incluindo 3.983 crianças e adolescentes e 3.300 mulheres, segundo dados atualizados do Ministério da Saúde de Gaza. Após o ataque surpresa do grupo palestino em 7 de outubro, que também deixou cerca de 4.000 israelenses feridos e mais de 200 capturados pelo Hamas, Israel apertou o cerco ao enclave palestino, deixando-o sem água, eletricidade, internet e combustível, embora posteriormente tenha restabelecido parcialmente o abastecimento de água. Esta medida deteriorou a situação dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, que aguardam a chegada de ajuda humanitária do Egito, anunciada nesta semana e que poderá chegar nesta sexta-feira, 20.
*Com informações da EFE.
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