Hamas diz que ao menos 160 escolas foram bombardeadas em Gaza desde início da guerra

Conflito entre israelenses e o grupo terrorista palestino chega ao 14º dia nesta sexta-feira, 20

  • Por Jovem Pan
  • 20/10/2023 05h45 - Atualizado em 20/10/2023 05h49
  • BlueSky
MAHMUD HAMS / AFP ataque israel em gaza Uma nuvem de fumaça sobe no céu da Cidade de Gaza durante um ataque aéreo israelense

Pelo menos 160 escolas da Faixa de Gaza foram bombardeadas pelo Exército de Israel desde o início da guerra com as milícias do enclave. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 19, pelo grupo terrorista palestino Hamas, ao detalhar que 19 dos colégios impactados ficaram fora de serviço. O centro de informação da organização terrorista divulgou números atualizados dos danos registrados no enclave durante a guerra com Israel, que chegou ao seu 13º dia de combates e já deixou mais de 3.700 mortos em Gaza e mais de 1.400 no território israelense. Os bombardeios de Israel atingiram mais de 120 mil residências, das quais 9.500 ficaram inabitáveis, segundo um comunicado do Hamas. A nota menciona ainda que 64 edifícios governamentais e dezenas de instalações e infraestruturas públicas foram danificadas pelos ataques aéreos de Israel, que há dias ordenou a evacuação da população do norte de Gaza para o sul, à medida que intensificava os bombardeios contra a Cidade de Gaza e as vizinhas.

O grupo islâmico também deu detalhes sobre o número de mortos até agora na Faixa de Gaza, que inclui pelo menos 1.524 menores de idade, mil mulheres e 120 idosos. O número de feridos superou nesta quinta-feira os 12 mil, incluindo 3.983 crianças e adolescentes e 3.300 mulheres, segundo dados atualizados do Ministério da Saúde de Gaza. Após o ataque surpresa do grupo palestino em 7 de outubro, que também deixou cerca de 4.000 israelenses feridos e mais de 200 capturados pelo Hamas, Israel apertou o cerco ao enclave palestino, deixando-o sem água, eletricidade, internet e combustível, embora posteriormente tenha restabelecido parcialmente o abastecimento de água. Esta medida deteriorou a situação dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, que aguardam a chegada de ajuda humanitária do Egito, anunciada nesta semana e que poderá chegar nesta sexta-feira, 20.

*Com informações da EFE.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.