Hamas liberta 12 reféns tailandeses em Gaza
Primeiro-ministro da Tailândia, Srettha Thavisin, confirmou a informação e disse que funcionários da embaixada a caminho para recebê-los
O Egito informou nesta sexta-feira, 24, que além dos 13 reféns israelenses libertados pelo Hamas, 12 tailandeses também foram soltos, informou o diretor do Serviço Estatal de Informação, Diaa Rashwan. A liberação faz parte d euma negociação paralela do acordo entre Israel e o grupo islâmico que começou a valer nesta sexta às 7h (2h em Brasília) e vai durar quatro dias, ms pode se estender para 10 caso o Hamas libere mais sequestrados. “Os intensos esforços egípcios resultaram na libertação de 12 cidadãos tailandeses, além de 13 israelenses, entre eles crianças e mulheres, detidos pelo movimento Hamas”, disse Rashwan em comunicado. O chefe de informação do governo egípcio afirmou na nota que as autoridades egípcias estão se mobilizando agora na passagem de Rafah, que conecta o Egito com o enclave palestino, para receber os libertados pelo Hamas “em preparação para sua transferência para o lado israelense”.
A informação foi confirmada pelo Srettha Thavisin, primeiro-ministro da Tailândia. “Recebi a confirmação de nossa equipe de segurança nacional e do Ministério das Relações Exteriores de que 12 reféns tailandeses foram libertados. Nossos funcionários da embaixada estão a caminho para recebê-los”, escreveu Thavisin em um post no X (antigo twitter). “Devemos saber mais sobre seus nomes e detalhes, por favor, fique atento”, acrescentou Thavisin. Em troca dos reféns que vão ser libertados, 39 presos palestinos também deixam a prisão. A Sociedade de Presos Palestinos divulgou mais cedo a lista com os nomes das pessoas que vão ser liberadas. Um total de 24 mulheres e 15 adolescentes condenados por terrorismo foram transferidos das prisões de Dambon e Megiddo para a prisão de Ofer, em preparação para sua libertação assim que os reféns detidos pelo grupo islâmico palestino forem entregues ao Exército israelense com a mediação da Cruz Vermelha. O cessar-fogo, que durará quatro dias e poderá ser estendido para dez se o Hamas entregar mais pessoas sequestradas, servirá também para permitir a entrada de ajuda humanitária no enclave.
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