Hezbollah aumenta nível de alerta e evacua quartéis depois da resposta de Israel ao ataque em campo de futebol

Até o momento, a reação israelense tem sido contida, mas FDI disse que grupo libanês cruzou ‘todas as linhas vermelhas’ e gabinete de Netanyahu prometeu consequências severas

  • Por da Redação
  • 28/07/2024 09h18 - Atualizado em 28/07/2024 09h37
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EFE/EPA/ATEF SAFADI israel Pessoas seguram fotos e carregam caixões de vítimas enquanto assistem ao funeral de mortos por um ataque de foguete no Líbano

As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram neste domingo (28) que realizaram bombardeios no Líbano em resposta a um ataque que resultou na morte de 12 pessoas em um campo de futebol em Majdal Shams, localizado no norte de Israel. “O massacre de sábado significa que o Hezbollah cruzou todas as linhas vermelhas. Não é um Exército que combate contra outro Exército, e sim uma organização terrorista que dispara deliberadamente contra civis”, declarou Israel Katz em um comunicado. O foguete que causou a tragédia foi disparado do território libanês, e os israelenses atribuíram a responsabilidade ao grupo Hezbollah, que, por sua vez, nega qualquer envolvimento no incidente. “O projétil que matou os nossos meninos e meninas era um foguete iraniano e o Hezbollah é a única organização terrorista que tem este foguete em seu arsenal”, acrescenta o comunicado. Até o momento, a reação israelense tem sido contida, o que alivia as preocupações sobre uma escalada de conflitos. Contudo, em meio as possibilidades de retaliação, o Hezbollah aumentou o seu nível de alerta e evacuou alguns dos seus quartéis-generais e posições no leste e sul do Líbano devido ao receio de uma resposta iminente de Israel, de acordo com a agência de notícias Reuters.

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que viajou aos Estados Unidos na última semana, planeja retornar ao país para convocar uma reunião com seus ministros a fim de discutir as próximas ações a serem tomadas. O gabinete do premiê declarou que o grupo libanês enfrentará consequências severas por suas ações, indicando uma possível intensificação da resposta militar. O ataque ocorreu em uma área que foi controlada pela Síria até 1981, quando Israel a anexou, uma decisão que não é reconhecida pela maioria dos países ao redor do mundo. A comunidade drusa de Majdal Shams prestou homenagens às crianças que perderam a vida no ataque, realizando um funeral em sua memória, o que demonstra a dor e a indignação local. Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, comentou sobre a situação, afirmando que as evidências disponíveis indicam que o foguete foi lançado pelo Hezbollah. Ele também reiterou o direito de Israel de proteger seus cidadãos, destacando a posição dos EUA em relação ao conflito e a necessidade de segurança para a população israelense.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Sarah Américo

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