Hezbollah confirma a morte de seu principal líder, Hassan Nasrallah

Grupo xiita limitou-se a anunciar a morte de ex-chefe em uma declaração biográfica e de condolências, sem se referir ao ataque que devastou vários imóveis residenciais em Dahye

  • 28/09/2024 09h55
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MARWAN NAAMANI / AFP (FILES) A poster of Hezbollah leader Hassan Nasrallah and flags of the group decorate a bus heading to the southern suburb of Beirut on February, 22 2006 to attend a massive Israel afirma que matou Nasrallah na tarde de sexta-feira (27) em um bombardeio contra o quartel-general da milícia

O grupo xiita libanês Hezbollah confirmou neste sábado (28) a morte do seu líder, Hassan Nasrallah, que Israel afirma ter matado na véspera em um intenso bombardeio contra a suposta sede do movimento armado nos subúrbios ao sul de Beirute. “Sua eminência Sayyed Hassan Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, juntou-se aos seus grandes e imortais mártires”, anunciou o grupo em um comunicado, que não mencionou as circunstâncias da sua morte. Israel afirma que matou Nasrallah na tarde de sexta-feira (27) em um bombardeio contra o quartel-general da milícia, supostamente localizado sob edifícios residenciais nos subúrbios ao sul de Beirute, conhecidos como Dahye.

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Por sua vez, o Hezbollah limitou-se a anunciar a morte de Nasrallah em uma declaração biográfica e de condolências, sem se referir ao ataque que devastou vários imóveis residenciais em Dahye e deixou pelo menos seis mortos e dezenas de feridos, segundo as autoridades libanesas. O texto recorda como o clérigo xiita assumiu as rédeas do movimento em 1992, depois do seu antecessor, Abbas al Musawi, ter sido morto em um ataque de um helicóptero israelense no sul do Líbano.

Da mesma forma, destaca que Nasrallah liderou suas fileiras durante o fim da invasão israelense no sul do Líbano em 2000, na guerra que travaram contra o Estado judeu em 2006 e, desde outubro do ano passado, na frente “de apoio à Palestina, Gaza e ao oprimido povo palestino”. “A liderança do Hezbollah promete ao mártir mais elevado, mais sagrado e mais precioso da nossa história (…) que continuará os seus esforços para enfrentar o inimigo em apoio a Gaza e à Palestina, e em defesa do Líbano e do seu honrado povo”, completou o grupo xiita em sua nota.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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