Líder supremo do Irã pede aos muçulmanos que apoiem o Hezbollah contra Israel

Ali Khamenei advertiu que o povo libanês fará com que o ‘agressor e inimigo maligno’ se arrependa, pontuando que o destino da região será decidido pelas forças de resistência

  • Por Jovem Pan
  • 28/09/2024 08h18
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EFE/EPA/SUPREME LEADER OFFICE Ali Khamenei é o líder supremo do Irã O Hezbollah ainda não se pronunciou sobre o paradeiro do seu líder

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, fez um apelo neste sábado aos muçulmanos de todo o mundo para que apoiem o Hezbollah, após os recentes bombardeios lançados por Israel contra os subúrbios de Beirute que teriam provocado a morte do líder do grupo xiita libanês, Hassan Nasrallah. “É obrigatório que todos os muçulmanos apoiem orgulhosamente o povo do Líbano e o Hezbollah com os seus recursos e ajude-os a enfrentar o regime usurpador, cruel e maligno (Israel)”, declarou o líder supremo do Irã em uma declaração publicada no seu site.

Khamenei reagiu assim aos ataques desta sexta-feira (27) de Israel contra um edifício residencial nos subúrbios de Beirute, onde ficava o quartel-general do Hezbollah, e no qual, segundo o Exército israelebse, Nasrallah foi morto. O Hezbollah ainda não se pronunciou sobre o paradeiro do seu líder, após os ataques que deixaram pelo menos seis mortos e 91 feridos. “O massacre de pessoas indefesas no Líbano revelou mais uma vez a todos a ferocidade do cão louco sionista e demonstrou a miopia e a política estúpida dos líderes do regime usurpador”, disse a mais alta autoridade do Irã.

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Khamenei advertiu que o povo libanês fará com que o “agressor e inimigo maligno” se arrependa, acrescentando que o destino da região será decidido pelas forças de resistência lideradas pelo Hezbollah. O Irã, um inimigo ferrenho de Israel, lidera a aliança informal Eixo da Resistência, composta pelo Hezbollah, pelo palestino Hamas e pelos rebeldes houthis do Iêmen, entre outros. Teerã apoiou estes grupos aliados durante o quase um ano de conflito na Faixa de Gaza e acusou Israel de cometer “crimes de guerra”. “O grupo terrorista que governa o regime sionista não aprendeu com a guerra criminosa de um ano em Gaza e não compreendeu que o assassinato em massa de mulheres, crianças e civis não pode afetar a sólida estrutura da resistência e destruí-la”, completou Khamenei.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte

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