Hezbollah dispara mais de 100 foguetes contra Haifa e Galileia, detecta Israel

O serviço de emergências israelense, Magen David Amon, informou que uma mulher de 71 anos sofreu um pequeno ferimento de estilhaços no braço

  • Por Jovem Pan
  • 08/10/2024 09h39
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Menahem KAHANA / AFP ISRAEL-Irã As FDI anunciaram nesta terça-feira que uma quarta divisão passou a operar no sul do Líbano

Israel detectou nesta terça-feira (8) o lançamento de mais de cem projéteis disparados pelo grupo xiita libanês Hezbollah contra o norte do país, principalmente a cidade de Haifa e áreas adjacentes da Galileia, após um ano de confronto aberto. A maioria dos projéteis foi interceptada e apenas alguns caíram em áreas abertas, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI). A chegada dos foguetes ocorreu em duas ondas consecutivas: uma primeira com 85 projéteis e uma segunda, com 20. Os projéteis dispararam alarmes de ataque aéreo no norte da cidade, mas também nas regiões da Alta Galileia e da Galileia Central.

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O serviço de emergências israelense, Magen David Amon, informou que uma mulher de 71 anos sofreu um pequeno ferimento de estilhaços no braço. “Nós a atendemos no local e a levamos para o hospital”, disse um porta-voz da equipe de emergência. Uma hora antes, outros 25 foguetes haviam sido disparados do país vizinho contra a região norte da Baixa Galileia e a cidade de Tiberíades. Há um ano, o Hezbollah abriu fogo contra o norte de Israel no que descreveu como um gesto de solidariedade com “o povo palestino” após o início da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, que ainda está em andamento 12 meses e quase 42.000 mortos depois.

As FDI anunciaram nesta terça-feira que uma quarta divisão passou a operar no sul do Líbano, especificamente no sudoeste, juntando-se a outras três divisões que já haviam sido convocadas após a invasão terrestre de oito dias atrás. Desde o início de uma intensa campanha de bombardeio israelense no Líbano, há cerca de duas semanas, mais de 1,2 milhão de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas. Além disso, mais de 2.080 pessoas morreram e cerca de 9.800 ficaram feridas no ano passado, de acordo com o Centro de Operações de Emergência do Ministério da Saúde, a maioria delas nas últimas semanas.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte

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