Homem fere duas pessoas em hospital e faz reféns em agência dos correios do Japão

Duas funcionárias foram feitas reféns, mas foram libertadas sem ferimentos; autor do crime, de 86 anos, foi preso

  • Por Jovem Pan
  • 31/10/2023 13h08
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EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA Policiais procuram por atirador no Japão Policiais cercam estabelecimento onde homem, de 86 anos, fez reféns no Japão

A polícia do Japão prendeu um homem, de 86 anos, após ferir duas pessoas em hospital, no norte de Tóquio, e fazer dois reféns em uma agência dos correios. As informações são da emissora japonesa NHK. Os serviços de emergências receberam várias ligações depois das 13h, horário local (1h, horário de Brasília), onde foram relatados sons de “supostos tiros” no Hospital Geral Toda, na província de Saitama. De acordo com as autoridades locais, um médico e um paciente ficaram feridos. Ambos não correm risco de morte. Segundo a NHK, o suspeito teria efetuado os disparos da rua e fugindo do local na sequência. Na fuga, o homem utilizou uma moto. Ele foi em direção da agência, situada a cerca de 1,5 quilômetros do hospital. Testemunhas relataram que ouviram tiros no interior da agência. no loca, duas funcionárias foram feitas reféns. A polícia pediu a 300 moradores da área que deixem suas casas, informou o canal de televisão TBS. As reféns, de 20 e 30 anos, saíram ilesas. Não houve relatos de outros feridos. A polícia metropolitana de Tóquio enviou uma equipe especial para este tipo de casos e as forças de segurança bloquearam as estradas próximas à agência de correios, enquanto se comunicam com o homem por telefone para tentar persuadi-lo a libertar a outra refém e se entregar. Crimes deste tipo são raros no Japão. O país registra uma taxa de homicídios pequena e que tem uma das legislações mais severas do mundo sobre armas. O país, no entanto, registrou vários ataques recentemente, incluindo o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, atingido por uma arma de fogo de fabricação caseira durante um discurso de campanha eleitoral.

*Com informações das agências Reuters, EFE e AFP

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