Imagens de satélite feitas pela Nasa mostram o rastro da lava do vulcão Cumbre Vieja; confira

Material vulcânico, que avança pela ínsula desde o último domingo, 19, atingiu o oceano Atlântico nas últimas horas desta terça-feira

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2021 16h06 - Atualizado em 29/09/2021 16h21
Earth Observatory/Nasa Imagem de satélite da região do Vulcão nas Canárias Embora a lava do vulcão estivesse quente e derretida, ao entrar em contato com a superfície, ela deixou uma crosta escura

Um dos satélites da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) registrou no último domingo, 26, imagens do rastro da lava do vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias. O material vulcânico, que avança pela ilha desde o último domingo, 19, atingiu o oceano Atlântico nas últimas horas desta terça-feira, 28. Imagens em cores reais captadas pelo Landsat 8 mostram a lava fluindo pelas comunidades de El Paraiso e Todoque. Segundo a Nasa, embora o material estivesse quente e derretido, ao entrar em contato com a superfície, ele deixou uma crosta escura que fez o fluxo da lava parecer preto.

Imagem de satélite da região do Vulcão nas Canárias

Imagens do fluxo da lava em infravermelho:

Imagem de satélite da região do Vulcão nas Canárias

Imagem de satélite da região do Vulcão nas Canárias

Para detectar o fluxo do material, a agência utilizou ondas infravermelhas. A nuvem de fumaça vulcânica que flui em direção ao Nordeste contém uma mistura de cinzas, dióxido de enxofre e outros gases. Nesta quarta-feira, o governo das Ilhas Canárias reforçou as orientações para que a população da ilha de La Palma, tomada pela erupção do vulcão, respeite as duas “zonas de exclusão” criadas pelas autoridades para evitar que gases tóxicos emitidos no epicentro da lava e no encontro do material vulcânico com o mar sejam respirados pelos moradores. O uso de máscaras PFF2 é recomendado para todos os moradores da ilha por causa da possibilidade de queda de cinzas do vulcão, que podem irritar os olhos e causar problemas respiratórios. O material vulcânico acumulado no telhado de casas também é retirado com ajuda de equipes do corpo de bombeiros, porque causa riscos de desabamento em algumas localidades

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