Incêndio em hospital mata 13 pacientes com Covid-19 na Índia

O fogo, que teve início com uma explosão no sistema de ventilação, se alastrou pela ala da UTI onde um total de 17 pessoas estavam internadas devido a complicações causadas pelo novo coronavírus

  • Por Jovem Pan
  • 23/04/2021 14h48 - Atualizado em 23/04/2021 17h21
EFE/EPA/DIVYAKANT SOLANKI Incêndio em hospital na Índia causa a morte de 13 pacientes com Covid-19 Profissionais de saúde e forças de segurança ajudam a carregar pacientes e cilindros de oxigênio após incêndio em hospital

Treze pacientes que estavam com Covid-19 morreram durante um incêndio que atingiu o hospital Vijay Vallabh, nos arredores de Mumbai, nesta sexta-feira, 23. As autoridades locais acreditam que o fogo teve início com uma explosão no sistema de ventilação e acabou se alastrando pela ala da UTI, onde um total de 17 pessoas estavam internadas. Dessas, apenas quatro foram salvas e transferidas para receber atendimento médico em outro local. O fogo já foi controlado. Essa não é a primeira vez que a Índia vivencia um acidente do tipo. Na quarta-feira, 21, um vazamento de O2 em um hospital na cidade vizinha de Nashik causou a morte de 24 pessoas que estavam internadas com Covid-19 e deixaram de receber o oxigênio suplementar. No dia 26 de março, outro incêndio em Mumbai deixou 11 mortos, a maioria deles pacientes infectados com o novo coronavírus.

Índia bate recorde mundial de casos diários de Covid-19

A Índia bateu o recorde mundial de casos diários de Covid-19 nesta quarta-feira, 21, quando registrou 315 mil novas infecções em um período de 24 horas. Imagens que mostram pacientes com Covid-19 dividindo macas em hospitais simbolizam a crise pela qual o sistema de saúde indiano está passando com uma grave falta de leitos, remédios e oxigênio. O primeiro-ministro Narendra Modi reconheceu que houve aumento na demanda por oxigênio e garantir que o governo está trabalhando “com rapidez e sensibilidade para garantir o produto a todos que precisam”. “A situação estava sob controle há algumas semanas e a segunda onda veio como um furacão”, tentou justificar.

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